Secretário diz desconhecer compras mais caras por parte da Prefeitura
Imagem Ilustrativa/Foto: Câmara de Maringá

Na CPI da Saúde

Secretário diz desconhecer compras mais caras por parte da Prefeitura

Política por Victor Simião em 23/06/2020 - 19:15

Paulo Carstens, responsável pela Secretaria de Patrimônio de Maringá, prestou depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga as compras na saúde. Em maio, secretário de Saúde afirmou que município pagava até três vezes mais na aquisição de itens. Carstens disse haver rigor nas compras.

O secretário de Patrimônio, Compras e Logística de Maringá, coronel Paulo Carstens, disse à CPI da Saúde desconhecer o pagamento de até três vezes mais em produtos por parte do município. A afirmação dele é uma resposta a uma fala dita pelo secretário da Saúde de Maringá, Jair Biatto. Em maio, na Câmara, Biatto disse que a prefeitura pagava mais caro nos produtos adquiridos. 

Carstens prestou depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito nesta terça-feira (23), na Câmara Municipal. 

Segundo o secretário de Patrimônio, as compras seguem padrões rígidos. O que Biatto falou, ele terá oportunidade de provar, disse Carstens.

A CPI da Saúde foi criada após a afirmação de Jair Biatto. O próprio secretário da Saúde explicou depois que a fala era referente a dois motivos: burocracia e demanda de produtos. 

Paulo Carstens foi a primeira pessoa a ser ouvida pela comissão. Ele foi convocado porque a pasta dele é a responsável por várias compras da Prefeitura, incluindo itens comuns a várias secretarias. Segundo o policial militar da reserva, há cotações de preços e controle rígido. O secretário considerou que Jair Biatto usou uma força de expressão.

O coronel da reserva também falou que a atual administração tem lutado contra a corrupção no poder público - algo que acontecia muito em gestões anteriores, como o processo envolvendo uma empresa de digitalização, cujo prejuízo foi milionário, afirmou. 

Os vereadores que fazem parte da CPI são Flávio Mantovani, na presidência, Sidnei Telles, na relatoria, e os membros Alex Chaves, Mário Verri e Chico Caiana. A CPI tem prazo de 90 dias para apresentar um relatório. A comissão pode ser prorrogada, depois, em mais 45 dias. 

A Prefeitura de Maringá tem dito que irá apoiar a comissão no que for preciso para que tudo seja esclarecido da melhor forma possível. 

A CPI aprovou solicitar mais documentos da Prefeitura para dar seguimento aos trabalhos. A próxima reunião é na semana que vem. 

 

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