A geada da semana passada atingiu o milho no Paraná numa fase bastante sensível. Na manhã de 30 de junho o agricultor João Pedro Volpato, de Sarandi, via de longe o branco da geada sobre a lavoura de milho. [ouça o áudio acima]
Uma semana depois, o Departamento Rural da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento continua levantando dados sobre perdas. Mas a divulgação dos números só no final do mês.
Qualquer antecipação pode influenciar no mercado. Para se ter uma ideia, na semana passada a saca de 60 kg de milho estava sendo vendida a 73 reais e essa semana subiu para 81 reais. A alta pode ser em função da especulação sobre os prejuízos na lavoura.
O milho já tinha sofrido uma quebra de 33% na produção por causa da estiagem. Agora veio a geada e uma nova onda de frio intenso está prevista para este mês.
O chefe do Deral no Paraná, Salatiel Turra, explica que a última estimativa de safra era de produção de 9 milhões de toneladas de milho. [ouça o áudio acima]
O reflexo da redução de safra será sentido no mercado, com a elevação dos preços. E como resultado, a pecuária, principalmente, terá aumento de custos de produção. [ouça o áudio acima]
Segundo o Simepar, a nova onda de frio está prevista para o dia 21 de julho.
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