Pouco antes do isolamento social começar, a Camila Souza, dona de uma loja em Sarandi percebeu que ia precisar se virar e descobrir uma nova fonte renda para pagar as contas.
Não deu outra. Veio o isolamento, a loja fechou e as contas começaram a chegar.
Mas Camila já tinha tido uma ideia promissora. Ela pensou em confeccionar máscaras em casa. Comprou tecido um dia antes da loja de tecido baixar as portas.
No começo ela fazia as máscaras e oferecia pela internet sem muito sucesso. É que a máscara era recomendada apenas para quem estava doente.
Agora, com a recomendação para todo mundo usar, a Camila não dá conta dos pedidos. Ela e a mãe passam o tempo todo na máquina de costura e vendem em média 100 máscaras por dia.[ouça no áudio acima]
Muita gente encontrou na confecção de máscaras caseiras uma fonte de renda neste período de quarentena. Nas redes sociais é possível encontrar com facilidade fornecedores deste produto que se tornou um dos mais procurados em todo o mundo.
A Elizabeth Domingos trabalha numa loja de autopeça. Até ontem estava em casa por causa do isolamento social.
Nesta terça-feira, ela voltou a trabalhar porque a empresa já está autorizada a abrir.
Durante a quarentena ela vendeu máscaras para empresas que compravam lotes de até 200 unidades.
Ela começou a confeccionar as máscaras porque tem em casa familiares em grupos de risco. E agora, mesmo de volta ao trabalho formal, não vai parar com a atividade extra.[ouça no áudio acima]
A Elizabeth vende cada máscara a R$ 6,00.