Este ano, a cada reajuste de preço dos combustíveis nas refinarias, o consumidor logo sentia no bolso.
Aqui em Maringá, teve até protesto de motoristas. Embalado pela revolta popular, o Procon deu início a uma apuração com base em notas fiscais enviadas por todos os postos de combustíveis da cidade.
O objetivo era verificar se os aumentos de preços nas bombas, às vezes no mesmo dia do anúncio de reajuste feito pela Petrobras, tinham algum fundamento.
O resultado da primeira etapa da análise foi divulgado nesta sexta-feira (14).
Segundo a diretora do Procon, Patrícia Parra, foram analisados documentos de 15 postos de combustíveis e encontrados indícios de irregularidades. Pelo menos quatro tipos de irregularidades. [ouça o áudio]
A variação diária de preços pode ser justificada por promoções relâmpagos para acompanhar a concorrência, mas pelo jeito essa explicação não servirá para todos, porque na maioria das vezes o valor subia e não o contrário. [ouça o áudio acima]
As empresas terão dez dias para apresentar defesa. Se não houver defesa ou se as irregularidades forem comprovadas, o posto de combustível será multado.
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