Prestes a abrir cem leitos, faltam médicos
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Prestes a abrir cem leitos, faltam médicos

Saúde por Luciana Peña em 19/11/2018 - 09:55

Hospital Universitário de Maringá precisaria contratar urgentemente 38 médicos para repor quadro de funcionários. A especialidade mais crítica é a de cirurgião. E duas salas de cirurgia estão em construção.

Na sexta-feira à noite três pacientes ficaram mais de uma hora dentro de ambulâncias na porta do Hospital Universitário de Maringá. Não podiam entrar porque não havia cirurgião. O hospital não conseguiu fechar a escala de plantão. O próprio superintendente do HU, que é cirurgião, teve que assumir a função.

A situação expôs uma crise no hospital que atende uma população de dois milhões de pessoas: a falta de médicos. Segundo o reitor Julio Damasceno o hospital precisaria contratar 141 profissionais, 36 médicos. Ou melhor, 38, porque a direção acaba de receber o pedido de exoneração de mais dois médicos, com contratos temporários e na especialidade mais crítica: cirurgia.

O HU tem 140 médicos efetivos. Outros 20 com contratos temporários e 70 médicos credenciados. Desde 2014, não tem autorização de novo concurso público. Os médicos credenciados não conhecem a rotina do HU a fundo e não seguem a mesma escala de trabalho dos demais.

O hospital deve inaugurar até dezembro cem leitos. Mas faltam recursos para a compra de equipamentos. E sem a contratação de equipes, não será possível por a nova ala para funcionar.

No limite do atendimento, o HU já procurou o Ministério Público e faz apelo a deputados e ao governo do Estado.

O HU atende 5 mil pacientes em média por mês. O Estado informou que em 2016 autorizou a nomeação de 139 servidores para o HU. Não informou quantos destes são médicos.

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