Existem cinco tipos de violência contra a mulher, segundo os especialistas: a violência física, a psicológica, a moral, a patrimonial e a sexual.
Nem sempre a mulher sabe que é vítima de violência.
Uma plataforma lançada por uma editora em parceria com o programa de pós-graduação da Unicamp: “Diferenças e Subjetividades em Educação”, permite que qualquer mulher avalie se é vítima de alguma violência e em que grau essa violência é praticada.
Para isso, é preciso responder um questionário com 42 questões que foram elaboradas seguindo a orientação do Instituto Maria da Penha, de combate à violência contra a mulher.
Logo após responder o questionário, a mulher recebe um indicador de observação, atenção, cuidado ou perigo, de acordo com o nível da violência sofrida.
No mesmo ambiente virtual a mulher encontra links para buscar redes de proteção em qualquer parte do país.
O pesquisador à frente do trabalho, José Artur Molina, que foi professor da Universidade Estadual de Maringá, no Paraná, por 30 anos, diz que o principal objetivo é prestar uma ajuda imediata à mulher, mas os dados obtidos podem embasar futuras pesquisas. [ouça o áudio]
O professor diz que a violência física é a que mais chama a atenção, mas a psicológica é muito frequente. [ouça o áudio]
A pesquisa de pós-doutorado também foi transformada em livro. E os dados científicos obtidos para a pesquisa antes e depois do questionário revelaram uma situação chocante: a violência contra mulheres grávidas no Brasil. [ouça o áudio acima]
O questionário é sigiloso. Os pesquisadores só sabem o Estado em que a mulher vive. 700 questionários foram respondidos para a pesquisa de pós-doutorado. Mas a ferramenta continua disponível em http://violenciacontramulher.psc.br/
O livro digital está disponível gratuitamente no site: https://iperfileditora.com.br/
Foto Ilustrativa: Divulgação
Violência
Plataforma permite que mulheres avaliem se são vítimas de violência e o grau de risco que correm
Segurança por Luciana Peña em 25/06/2022 - 11:49Logo após responder um questionário, a mulher recebe um indicador e no mesmo ambiente virtual encontra informação sobre as redes de proteção em todo o país. A ferramenta é resultado de um pós-doutorado na Unicamp e as questões foram elaboradas com orientação do Instituto Maria da Penha. O pesquisador à frente do trabalho é de Maringá.
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