O amor pela produção de cachaça vem de família. O economista aposentado Emiliano Leal da Cunha é filho do primeiro dono de alambique de Maringá.
Emiliano passou a infância acompanhando o passo a passo da produção de cachaça.
Mas o economista foi trabalhar em São Paulo e só depois de aposentado voltou para morar na fazenda dos pais e para produzir cachaça artesanal.
Comprou um alambique em Minas Gerais e cuida pessoalmente de todos os detalhes, desde a cana-de-açúcar até o envase da cachaça.
É um trabalho artesanal. A cachaça fica em decantação para tirar o bagacilho, responsável pela dor de cabeça da ressaca. [ouça o áudio acima]
Emiliano só produz cachaça no inverno, por causa da temperatura que precisa estar em média em 18 graus. A produção gira em torno de quatro a cinco mil garrafas por ano. Cada garrafa fica guardada por dois anos até ser colocada à venda, ali mesmo na fazenda do aposentado.
Este ano a geada prejudicou a lavoura de cana-de açúcar e a produção de cachaça vai ser uma das menores. Mas a qualidade continua a mesma. Graças ao capricho de Emiliano, que produz cachaça quase como um hobby, para resgatar as boas lembranças da infância. [ouça o áudio acima]
O Brasil tem registro de 951 produtores de cachaça, a maioria na região sudeste, de acordo com dados de 2018 do Ministério da Agricultura.
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