Quando a gente acende a luz em casa, de onde vem a energia? Vem principalmente de hidrelétricas. Mas a Copel também fornece, em pequena quantidade, energia de termoelétrica, que é a energia do carvão, que agride o meio ambiente, mas que só é acionada em períodos de estiagem. Tá tudo misturado e a gente não tem escolha. Somos o consumidor cativo. Aquele que recebe a fatura todo mês em casa. Mas existe outro tipo de consumidor de energia. É o que compra do mercado livre. Uma modalidade nova que está em expansão. Atende principalmente grandes consumidores. Este consumidor, pode comprar só energia renovável, de hidrelétricas, eólicas, usinas de biomassa, e também economizar na fatura, ou melhor, no contrato com a Copel. O empresário Luiz Fernando Camilo, de uma rede de supermercados, diz que já fechou três contratos que vão vencer nos meses de novembro e outubro. E aí ele saberá qual foi a economia para a empresa.
Nesta terça-feira (28), técnicos da Copel Energia estão em Maringá para um workshop sobre mercado livre de energia. O gerente assistente da Superintendência de Compra e Venda, Henrique Romagnolo, diz que a economia pode chegar a 30% se o consumidor souber reduzir riscos e planejar os contratos. Podem participar do Mercado Livre consumidores com gasto mensal de no mínimo 500 kW de energia, ou fatura em torno de 100 mil reais.