A bailarina Magó foi assassinada em 26 de janeiro de 2020. O suspeito do crime, Flávio Campana, foi preso um mês depois.
Exames de DNA comprovaram que o material genético encontrado no corpo da bailarina era de Flávio. A defesa dele alega que os dois tiveram uma relação sexual consensual e nega os crimes de estupro, femicídio e ocultação de cadáver.
Em março do ano passado, a Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público. Desde então, Flávio Campana está preso preventivamente.
Esta semana teve início a instrução penal. Nesta fase do processo a Justiça ouve as testemunhas e o réu para decidir se o julgamento será júri popular.
Nessa quinta-feira (17) começaram a ser ouvidas as testemunhas de acusação. São 16. Elas continuam sendo ouvidas nesta sexta-feira (18). O réu participou do primeiro dia de audiência, mas foi dispensado.
As testemunhas estão sendo ouvidas remotamente e outras 35 testemunhas arroladas pela defesa também terão que ser ouvidas nos próximos dias, explica o advogado Israel Batista de Moura, assistente da acusação. [ouça o áudio acima]
Depois de ouvir as testemunhas, a Justiça irá interrogar o réu, Flávio Campana, de 42 anos. Só depois ao final desta fase de instrução penal, é que a Justiça irá decidir se ele irá ou não para a júri popular. A acusação acredita que sim.[ouça o áudio acima]
A CBN não conseguiu contato com o advogado de Flávio Campana.
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