Gilson Aguiar
Gilson Aguiar comenta pré-candidaturas ao governo do Paraná
O comentário de Gilson Aguiar por Gilson Aguiar em 18/09/2017 - 08:30A disputa pelo governo do Paraná será acirrada, mas pode apresentar surpresas. Aprincipal peça do jogo eleitoral é a disputa entre as tendências políticas para aselivrarem da exposição de corrupto ou corruptor. Este, com certeza, o principal tema dadisputa eleitoral. Beto Richa, o governador, é elemento importante nesta definição.Ficar ou não ao seu lado pode trazer benefícios ou malefícios.O governador Richa é citado já foi citado em delações premiadas na Operação Lava-Jato e ainda vive com as sombras da Operação Quadro Negro. Sua candidatura aoSenado vai depender muito de seu crédito político diante deste ambiente pantanoso.Os demais candidatos dependem desta definição para se candidatarem e paraelaborar suas estratégias eleitoras.Porém, ninguém está livre das manchas da corrupção que envolvem homens públicosno Brasil. Mesmo que se queira colocar como uma “força jovem” na política. É o casodo prefeito de Guarapuava, Cesar Silvestri Filho. Ele é filho e neto de políticos. Domesmo mal sofre Requião Filho, que na verdade tem o nome de Maurício Tadeu deMello e Silva. Ele usa o nome do pai como peso, mas não consegue se desvencilharde fazer política da velha forma.As manchas pesam mais para os mais velhos. Todos devem ou temem dever. RatinhoJúnior voltou a Assembleia Legislativa do Paraná a busca de retomar um cargo para oqual foi eleito e nunca exerceu. Estava ligado ao governador Beto Richa, fazendoparte do seu governo. Ele foi secretário do Desenvolvimento Urbano e ainda esperaapoio do governador tucano.Mas Richa tem compromisso aparente com a vice-governadora, Cida Borghetti. Omarido, o ministro Ricardo Barros é um braço forte de sua candidatura. Ela e ele nãoabrem mão da disputa, mas ter o apoio do governador ou não ainda é uma incógnita.Nos bastidores Richa não é tão aliado quanto se espera, mas tem compromissos quese espera assumir com a candidatura de Cida. Isto claro, se ele sair do governo edisputar o Senado, como falamos antes.Osmar Dias (PDT) deve voltar a disputar o governo do estado após um longo períodode ostracismo. Seu afastamento após a derrota em 2010 e participação no governoDilma (PT) são elementos que terá que trabalhar em sua campanha. Sua volta éoportunismo ou uma reação de aliança petista como alternativa ao poder. O desgastedo Partido dos Trabalhadores deixa Osmar como uma possibilidade aliada deascensão ao governo do estado.Tudo para se definir, mas até aqui, nada de novo. Principalmente para quem fala derenovação.
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