Comentário
Gilson Aguiar comenta o ambiente eleitoral no Paraná
O comentário de Gilson Aguiar por Gilson Aguiar em 26/02/2018 - 08:24O próximo passo do governador Beto Richa será decisivo. Os pré-candidatos ao governo do Paraná estão atentos. Se o atual governador for candidato ao Senado, candidaturas se lançam com ou sem coligações. Caso não seja, muitos recuam e outros mostram a cara. Tive uma conversa com o deputado federal Rubens Bueno, ele me deu entrevista no CBN Maringá de Sábado. O parlamentar falou sobre vários temas, intervenção no Rio de Janeiro, excessos de privilégios do Poder Judiciário, reforma da previdência e as eleições deste ano. Bueno acredita na renovação. Defende pessoas novas. Contudo, o principal nome de seu partido (PPS) ao governo do Paraná é filho de um político tradicional. Cesar Silvestri Filho é herdeiro político do pai e avô. Mas não é uma exceção. Há um número grande de caras novas, filhos ou herdeiros de políticos tradicionais. Porém, um dos pontos interessantes da conversa foi o ambiente político no Paraná. O governador é peça central. Muitos não gostariam de estar na pele de Beto Richa. Todos sabem da atual intenção de Richa em ser senador. 7 de abril é a data limite para que os futuros candidatos saírem de seus cargos.
O Palácio Iguaçu já tem a data reservada para a transferência do cargo de Richa para Cida Borghetti. Mas será que o evento vai ocorrer? Richa, ao se candidatar, abre espaço para o filho, Marcello Richa, disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa, e o irmão, Pepe Richa, tentar virar deputado federal. Porém, se ele resolver ficar no governo, fecha as portas dentro de sua própria casa. Mas quem também terá que arrombar a fechadura da permanência de Richa é a vice-governadora, Cida Borghetti (PP). Segundo Ricardo Barros, marido da vice-governadora, ministro da Saúde e principal articulador da campanha de Cida ao governo, a candidatura sai com ou sem o governador no Palácio do Iguaçu a partir de abril.
Ratinho Júnior será candidato, mas ao que? Richa tem estimulado todos os possíveis concorrentes ao Senado a se tornarem candidatos ao governo. Eliminar a concorrência é a regra. Porém, se ele ficar no governo, a busca de apoio ou oposição pode ser à saída de muitos candidatos. Osmar Dias (PDT) se lançaria e poderia ter apoio de Requião. Ratinho Júnior seria candidato ao Senado e estaria aberto a coligações. Esta é uma esperança da atual vice-governadora, uma chapa com uma composição com Ratinho Júnior. Mas, nada se definirá enquanto o governador não decidir se fica ou não no Palácio Iguaçu.
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