Em Maringá, uma viatura do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma (Seat) sofreu uma colisão de um veículo que avançou a preferencial. O condutor do carro que bateu na viatura estava embriagado e avançou a preferencial. A batida foi violenta. O veículo do Seat foi parar no canteiro e Avenida Guaíra. O motorista que provocou o acidente será preso.

Mais um acidente dos tantos que acontecem todos os dias em Maringá. Sua característica é típica de muitas das colisões no trânsito, a mistura de bebida alcoólica e volante. Embriaguez costuma provocar acidentes. Prática de excesso, por sinal exceder é o ato mais comum na causa de acidentes.

Duas questões diferenciam este acidente. Ele foi com uma viatura e o motorista será preso assim que sair do hospital, onde está em atendimento após a colisão. Na singularidade deste fato, a prisão do motorista embriagado é o que mais chama a atenção. O ato é justo, mas raro. Quantos bêbados ao volante mereceriam a prisão e se quer foram ameaçados ou se preocuparam com ela ao se envolverem em acidentes?

Não questiono a prisão do bêbado ao volante, ela é justa e necessária. Contudo, deveria ser mais comum. Não deveria ser uma exceção na colisão com carros da segurança ou do serviço do Seat, ou de qualquer outro serviço público. Dirigir embriagado é um ato de violência planejada. E quem permite deveria ser considerado cúmplice e também sofrer punição. Mas isso é apenas ilusão em um trânsito tão permissivo. 

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