Pedalar para chegar deve ser nosso futuro. O que para muitos é retrocesso estético é futuro consciente. Temos que investir na mudança dos modais de mobilidade urbana. Temos que utilizar e ampliar as ciclovias.

O poder municipal pretende ampliar as ciclovias no ano que vem. Mais de 5 km já estão licitados. O número pode aumentar com novos projetos. O mais importante deles uma ciclovia que liga Maringá a Sarandi. O número de pessoas que se deslocam entre estes municípios é grande. Retirar parte do deslocamento de motos e carros, dar mais segurança aos ciclistas favorecem a segurança. Bicicletas precisam de espaços que a proteja de se expor aos automóveis e motocicletas.

Temos uma topografia para isso. Aproveitar esta condição natural com o uso da bicicleta como modal nos dará uma vida urbana civilizada e qualitativa. O ser humano é o maior capital que uma cidade tem e isto não pode ser perdido de vista e muito menos nas vias.

Vale lembrar que Maringá gosta do título de vanguarda, de estar associada ao desenvolvimento e modernidade, de ser atual. Para isso, vale lembrar, o deslocamento pelo automóvel está sendo reduzido em favor do transporte coletivo e da bicicleta. O que no passado era associado a pobreza, falta de renda, agora é demonstração de civilidade, educação e qualidade humana. Se a cidade quer ser vanguarda, deve pensar em deixar o carro em casa.

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