Gilson Aguiar comenta a demagogia na política

Comentário

Gilson Aguiar comenta a demagogia na política

O comentário de Gilson Aguiar por Gilson Aguiar em 11/10/2017 - 08:59

Prática comum nas democracias. Desde a Grécia Antiga, o demagogo se coloca

diante da massa. Raso, trabalha temas que exigem profundidade com a lógica

precária, mas acessível a maioria da população. A agradável fala que encaixa no

ouvido e não exercita o cérebro.

Agora, estamos de volta a temporada dos demagogos. Os candidatos se lançam e

professam em suas oratórias ilusórias a solução que se diz definitiva. Não é. Temo

que nas eleições, a maioria tenda a votar na promessa e não busque a certeza.

Mas qual seria a forma mais correta de escolher um candidato? Acredito que

observando a trajetória dos que se propõe a enfrentar o problema. Olhar com atenção

os atos e menos a fala.

Outra medida eficiente é observar e analisar os que estão à frente do poder público.

Acabamos de ter eleições municipais, no ano passado. Ouvimos as promessas de

mudança, de ruptura, de fazer diferente. Uma grande parte dos brasileiros elegeram

prefeitos novos. Os que se reelegeram foram raros e com pouca margem de votos. O

que efetivamente mudou da promessa ao governo?

Quando estamos diante da dúvida, a única certeza que temos é o que já vivemos.

Desta forma, saber o que se quer e entender o que se viveu. Na política, como na

vida, a maturidade não é ter esperança, mas convicção.

A demagogia não é saída. Não adianta ouvir o que se quer, nem ficar satisfeito com

promessas rasas. A nossa maturidade e inteligência são os critérios fundamentais

para não cair na ilusão. Se sempre estamos discutindo a relação, é melhor entende-la

para não cair no mesmo erro.

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