Muitos especialistas estudam a relação do dinheiro com as emoções.
Economia e psicologia andam juntas.
É como se o nosso dinheiro dependesse das nossas escolhas.
Comprar por impulso ou para obter um prazer momentâneo, por exemplo, está relacionado com a necessidade de recompensa do nosso cérebro.
Entender e controlar as emoções é um passo importante na educação financeira.
Mas há especialistas que defendem que a relação entre dinheiro e sentimentos vai além do que enxergamos na superfície.
Gatilhos da infância e adolescência podem ser relacionados com a dificuldade de algumas pessoas de prosperar mesmo com remuneração suficiente.
A terapeuta e mentora Tânia Bolognese defende essa linha.
Segundo ela, 85% do nosso relacionamento com o dinheiro têm relação com o que internalizamos até os 7 anos de idade. [ouça o áudio]
Um termo bastante utilizado pelos especialistas que defendem esta tese é o ‘padrão de escassez’. Pessoas que têm este padrão não conseguem multiplicar o dinheiro ou usufruir dele. [ouça o áudio]
Trazer estes padrões à consciência é uma forma de desbloqueio. [ouça o áudio]
E vai um alerta para os pais: frases ditas aos filhos na infância podem marcar a vida financeira deles na fase adulta. [ouça o áudio]