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Segundo o TSE, Tribunal Superior Eleitoral, mais de um milhão de jovens entre 16 e 17 anos estão aptos a votar nas eleições de 2020.
O número poderia ser bem maior. De 2016 para cá, o número de eleitores nesta faixa etária caiu 50%.
Como nesta idade o voto não é obrigatório, só faz o título de eleitor, o jovem que queira participar do processo decisório.
E será que nesta idade os jovens têm maturidade para votar?
O professor Daniel Medeiros, doutor em Educação Histórica e autor do livro "Um guia prático sobre Democracia para Jovens” acredita que o adolescente não tem conhecimento suficiente para eleger um representante.
Mas essa é a realidade de grande parte dos eleitores, porque falta à população educação política. E é votando, participando, que o jovem irá aprender. [ouça no áudio acima]
E ao aprender sobre política, o jovem irá se interessar pelos destinos da cidade, do estado, do país. Deixar que o desinteresse tome conta desta geração é condenar as gerações futuras. [ouça no áudio acima]
Dos 279 mil e 500 eleitores aptos a votar em Maringá, menos de 0,2% têm 16 e 17 anos. São 564 eleitores.
