Começa o julgamento dos acusados pela morte do auditor fiscal José Antônio Sevilha
Nesta 4ª feira (5), o público, familiares, autoridades e imprensa assistem a transmissão do julgamento na sede da Justiça Federal (Foto: Geovan Petry /CBN Maringá)

Justiça

Começa o julgamento dos acusados pela morte do auditor fiscal José Antônio Sevilha

Segurança por Geovan Petry em 05/10/2022 - 15:25

O julgamento está sendo realizado no prédio da Justiça do Trabalho em Maringá. Após duas dissoluções do juri, a expectativa é de a sessão de julgamento transcorra normalmente.

A sessão de julgamento do caso Sevilha, começou às 15h, no auditório da Justiça do Trabalho em Maringá. O inicio dos trabalhos será para a formação do Conselho de Sentença, responsável pela condenação ou absolvição dos réus que serão levados a júri.

O julgamento será presidido pelo juiz da 3ª Vara Federal de Maringá, Cristiano Manfrim. As atividades serão retomadas após duas dissoluções do Conselho de Sentença. Uma aconteceu em agosto de 2019, após a defesa de dois dos três réus abandonarem o tribunal. A sessão de julgamento foi marcada para março de 2020, mas novamente foi dissolvida porque um dos jurados apresentou problemas de saúde.

Nesta quarta-feira (5), o público, familiares, autoridades e imprensa assistem ao julgamento pela internet na sede da Justiça Federal, na avenida XV de Novembro. Apenas os jurados, as partes e seus procuradores podem permanecer no auditório da Justiça do Trabalho, na Avenida Gastão Vidigal.

A partir dessa quinta-feira (6), segundo dia de julgamento, com o Conselho de Sentença já formado, será possível acompanhar o julgamento no prédio da Justiça do Trabalho.

Há 17 anos, o auditor-fiscal da Receita Federal José Antônio Sevilha foi assassinado com quatro tiros à queima-roupa, em Maringá, em uma emboscada, no dia 29 de setembro de 2005. O motivo seria o trabalho investigativo do auditor-fiscal que gerou autuações de cerca de R$ 100 milhões à uma importadora de brinquedos. Poucos meses após a morte de Sevilha, a Polícia Federal chegou ao nome do empresário possível mandante do crime.

Apesar do inquérito concluído, que apontou outras quatro pessoas possivelmente envolvidas no crime, a primeira data para julgamento foi marcada somente 14 anos após o homicídio.

O julgamento estava marcado para agosto, mas foi adiado a pedido da defesa dos acusados.

Sevilha era chefe da seção de controle aduaneiro e havia descoberto um esquema de subfaturamento e fraude na empresa de Marcos Gottlieb, apontado pelo inquérito policial como mandante do crime.

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