O Clube da Alice ganhou uma comunidade em Maringá há cerca de dois meses. De lá para, o grupo só cresce. Já são 12 mil mulheres participantes. O grupo é uma vitrine para empreendedoras femininas no Facebook. O objetivo é criar mais oportunidades e fomentar a geração de negócios entre as próprias participantes. O clube coleciona histórias de mulheres que mudaram de vida com o grupo.
Em Maringá, a empreendedora Silmarene Candido, aperfeiçoou seu trabalho depois do que começou a participar do grupo. [ouça no áudio acima]
O Clube da Alice surgiu em Curitiba há 6 anos. Lá, o grupo já tem mais de meio milhão de participantes. Em Maringá, o grupo surpreendeu. Segundo a fundadora do Clube da Alice, Mônica Berlitz, Maringá apresentou um grande potencial de mulheres empreendedoras, e por isso o grupo desenvolveu um projeto de mentoria.
"Vimos que o grupo já gerou impacto na vida de muitas mulheres. Nos criamos u projeto de mentoria com 70 pequenas empreendedoras que identificamos no grupo. E por 4 semana orientamos essas empreendedoras como postar melhor e como utilizar melhor as redes sociais. E vimos o quanto elas aprenderam e evoluíram com seus posts. [ouça no áudio acima]
Além disso, a mentoria auxilia com outras dificuldades das empreendedoras, como a precificação. "Muitas mulheres produzem bastante, vendem bastante mas acabam não ganhando dinheiro pois não souberam colocar todos os custos no preço, e buscamos auxiliar nisso também", explica Mônica.
O Clube da Alice também preza pelo espírito de comunidade e solidariedade. "Nós queremos ser o espaço saudável, o lado bom das redes sociais, onde as mulheres se sintam seguras para postar. Temos regras definidas. E vimos que despertamos nelas usar as redes sociais não só como propaganda, mas como comunidade.
Segundo Mônica, mais de 90% das participantes do grupo de Maringá são da cidade e da região, o que é muito positivo para a economia local.
O Clube da Alice é uma comunidade no Facebook tanto para mulheres empreendedoras quanto para consumidoras. Para participar, basta ter um perfil feminino no Facebook e pedir para participar da comunidade.