O crime que repercutiu em Maringá e levantou a discussão sobre a segurança pública na cidade completa um mês.
O principal suspeito de ter assassinado Samantha Campana, de 23 anos, Natan Henrique Gomes Ananias, de 22 anos, foi indiciado pelo crime de latrocínio, segundo a Polícia Civil. O inquérito foi concluído dez dias após a prisão do suspeito.
O delegado responsável pelo caso, Luiz Henrique Vicentini, explica que, apesar de Natan não ter levado nenhum objeto da vítima, as evidências levaram a polícia por essa linha de investigação. Imagens de câmeras de segurança foram muito utilizadas na apuração, diz o delegado. [ouça o áudio acima]
Segundo o Vicentini, houve contradição no depoimento de Natan e da principal testemunha do crime. No entanto, o inquérito foi concluído e o caso agora está com o Ministério Público. Natan permanece preso, aguardando os processos para o julgamento. [ouça o áudio acima]
O caso segue em segredo de Justiça. O advogado de Natan, Fausto Mochi, defende a tese de homicídio e não latrocínio. Novas testemunhas serão apresentadas pela defesa, diz o advogado. [ouça o áudio acima]
Samantha Campana, foi morta no dia 29 de janeiro com uma facada, na Travessa Jorge Amado, região central de Maringá. A morte de Samantha repercutiu e ampliou o debate sobre segurança na área central da cidade.
Várias reuniões com entidades de classe, forças de segurança e associação de moradores foram realizadas ao longo do mês para tentar encontrar uma solução. Houve inclusive audiência pública e manifestação de moradores da Zona 7. O secretário de Estado de Segurança Pública, Hudson Teixeira, veio a Maringá e lançou uma operação de reforço na segurança na cidade.
A principal conclusão desses debates girou em torno da complexidade de solucionar o problema e da necessidade do envolvimento de todos os setores da sociedade nas ações.
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