Após um quadrimestre abaixo, gasto com servidor passa 50% da folha
O secretário da Fazenda, Orlando Chiqueto, realizou a prestação de contas nesta segunda-feira (30) (Foto: PMM)

Balanço em Maringá

Após um quadrimestre abaixo, gasto com servidor passa 50% da folha

Economia por Victor Simião em 30/09/2019 - 19:15

Com isso, índice ficou acima do limite de alerta em Maringá. No quadrimestre anterior, percentual estava em 48,39%. Apesar dessa preocupação, caixa da Prefeitura registra superávit financeiro

No período entre agosto de 2018 e agosto deste ano, o gasto com servidores ativos e inativos aumentou. A Prefeitura de Maringá gastou R$ 677 milhões 973 mil - ou 50,09% de R$ 1 bilhão 354 milhões da Receita Corrente Líquida. O dado, embora não seja tão alarmante, preocupa. É que passou o limite de alerta de 48,60%. No período anterior, pela primeira vez em anos, tinha ficado abaixo desse índice, em 48,39%.  O dado foi apresentado durante audiência pública de prestação de contas do Executivo relativas ao 2ª quadrimestre do ano. Foi na tarde dessa segunda-feira (30) na Câmara de Maringá. 

Entre os motivos que preocupam estão o aumento no número de aposentadorias e a reposição mínima de servidores. É que, apesar disso tudo, o gasto com os trabalhadores aumenta vegetativamente. 

Segundo o secretário de Fazenda, Orlando Chiqueto, o gasto com a licitação da folha de pagamento e o pagamento retroativo do magistério justificam esse aumento do índice. 

Entre dezembro de 2018 e setembro de 2019, 259 servidores se aposentaram. Chiqueto falou que o número pode ser explicado devido às dúvidas quanto às mudanças da previdência.

O município arrecadou R$ 1 bilhão até agosto, 62% do esperado nos oito primeiros meses do ano, seguindo uma média histórica. A partir dos dados do resultado orçamentário, com exceção na categoria  empenho, o município mantém saldo positivo. No caso de empenho, a Prefeitura justifica dizendo que é uma categoria que separa o que será gasto, mas que não significa efetivamente que isso deve ocorrer. 

A partir de empenhos, pagamentos, recebimentos e saldo em conta, o resultado financeiro do ano está em R$ 85 milhões.  Ou seja, há um superávit financeiro. Desse total, 32% são recursos livres, que podem ser investidos fora do que já estiver definido, 51% são vinculados - ou seja, têm destino direto; e 8% vieram de convênios - também com destinação direta. 

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