No período entre agosto de 2018 e agosto deste ano, o gasto com servidores ativos e inativos aumentou. A Prefeitura de Maringá gastou R$ 677 milhões 973 mil - ou 50,09% de R$ 1 bilhão 354 milhões da Receita Corrente Líquida. O dado, embora não seja tão alarmante, preocupa. É que passou o limite de alerta de 48,60%. No período anterior, pela primeira vez em anos, tinha ficado abaixo desse índice, em 48,39%. O dado foi apresentado durante audiência pública de prestação de contas do Executivo relativas ao 2ª quadrimestre do ano. Foi na tarde dessa segunda-feira (30) na Câmara de Maringá.
Entre os motivos que preocupam estão o aumento no número de aposentadorias e a reposição mínima de servidores. É que, apesar disso tudo, o gasto com os trabalhadores aumenta vegetativamente.
Segundo o secretário de Fazenda, Orlando Chiqueto, o gasto com a licitação da folha de pagamento e o pagamento retroativo do magistério justificam esse aumento do índice.
Entre dezembro de 2018 e setembro de 2019, 259 servidores se aposentaram. Chiqueto falou que o número pode ser explicado devido às dúvidas quanto às mudanças da previdência.
O município arrecadou R$ 1 bilhão até agosto, 62% do esperado nos oito primeiros meses do ano, seguindo uma média histórica. A partir dos dados do resultado orçamentário, com exceção na categoria empenho, o município mantém saldo positivo. No caso de empenho, a Prefeitura justifica dizendo que é uma categoria que separa o que será gasto, mas que não significa efetivamente que isso deve ocorrer.
A partir de empenhos, pagamentos, recebimentos e saldo em conta, o resultado financeiro do ano está em R$ 85 milhões. Ou seja, há um superávit financeiro. Desse total, 32% são recursos livres, que podem ser investidos fora do que já estiver definido, 51% são vinculados - ou seja, têm destino direto; e 8% vieram de convênios - também com destinação direta.