A gestante teve o filho em casa. O Samu foi acionado, e mãe e filho levados ao hospital. Na maternidade, a criança foi para o berçário e a mãe não quis ver o filho. Ela informou que não podia criar o bebê e iria entregá-lo a adoção. Esse caso chama a atenção porque a mulher não abandonou a criança e ao informar que quer entregar o filho à adoção seguiu o que é recomendado em casos assim. Existe em Maringá uma campanha educativa neste sentido. É a campanha “Adoção Segura”, lançada em 2016 pela 3ª Promotoria de Justiça de Maringá, Vara de Infância e Juventude e NAE, Núcleo de Apoio Especializado. A campanha informa que a mulher tem direito de dar o filho á adoção e deve procurar a Vara da Infância e Juventude. Ela não sofrerá nenhuma punição. Este caso em Maringá, está sendo acompanhado pelo Conselho Tutelar. O conselheiro Carlos Bonfim diz que a mãe ainda irá ser atendida por psicólogos.
Enquanto o processo corre, a criança fica com uma família acolhedora.
Vale dizer que a campanha “Adoção Segura” não quer incentivar a adoção, mas sim garantir que o processo seja seguro e legal quando não há a possibilidade de a criança ser criada pela própria família. A adoção é uma exceção. Toda criança tem o direito de ser criada com família natural, os pais, ou extensa, avós e tios, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente.
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