30 de agosto, sexta-feira.
Na coluna de hoje:
- CPI PARA INVESTIGAR
- NOVO PROCURADOR GERAL DE MARINGÁ
- MUDANÇA NA SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SASC)
- A PRESENÇA DO DEPUTADO
- REDUÇÃO DO ICMS DO COMBUSTÍVEL DA AVIAÇÃO
CPI PARA INVESTIGAR O CONTORNO SUL
Após a empresa Extracon ter se negado a aceitar convite para ir à Câmara explicar o que houve com a obra de recuperação do contorno sul, os vereadores Dr. Jamal (PSL) e Chico Caiana (PTB), protocolaram na Câmara de Maringá um pedido para abertura de CPI, visando entender as razões pelas quais a obra no anel viário prefeito Sincler Sambatti estão paralisadas há aproximadamente mais de cinco meses.
O início das obras, que teve cenário com máquinas e caminhões, contou até com a presença do governador Ratinho Junior. Detalhe é que a liberação dos recursos aconteceu em 2018, ou seja, no governo anterior. O prazo anunciado no dia 6 de fevereiro para a execução da obra era de 270 dias. Ou seja, deveria ser concluída em novembro.
Com certeza os moradores das proximidades do contorno, quem passa pelo contorno a trabalho e os vereadores Jamal e Chico querem saber o que aconteceu e está acontecendo com esta obra.
Para ir ao plenário, para ser votada, a CPI precisa de mais três assinaturas.
Lembrando que a fiscalização é uma das funções do vereador. Este parece mesmo ser um caso que exige esclarecimento, com detalhes.
NOVO PROCURADOR GERAL DE MARINGÁ
O procurador geral de Maringá, advogado Vitor Borghi, está deixando a administração.
Ele pediu para sair. Tem projetos no seu escritório de advocacia.
Em seu lugar deve ser confirmado o advogado Adelino Inácio Gonçalves Neto.
MUDANÇA NA SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SASC)
Marta Kaiser anunciou ontem que está deixando a secretaria.
Ele assumiu a secretaria em setembro de 2017, sucedendo Ederlei Alkamin.
Não há detalhes sobre a sua saída. Comenta-se que o anúncio não era esperado pela administração.
Não consegui informação sobre quem assumirá.
A PRESENÇA DO DEPUTADO
O deputado federal Ricardo Barros esteve ontem na Câmara Municipal. Foi recebido pelos vereadores e convidado a falar.
Explicou que mesmo sendo relator da Lei do Abuso de Autoridade, cujo destino precisa ser decidido pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, até o dia 5 de setembro, optou por ficar em Maringá para acompanhar as audiências públicas que estão debatendo o Plano Diretor de Maringá.
Todos os dias dessa semana aconteceram reuniões, em diversas regiões da cidade.
Falou da importância de se manter as linhas mestras do planejamento da cidade, iniciado com o projeto do urbanista Jorge de Macedo Vieira, em 1945, continuado depois por arquitetos como Nildo Ribeiro da Rocha, José Vicente Alves do Socorro, dentre outros importantes profissionais que passaram pela secretaria de Planejamento, pelo Metroplan e hoje no Ipplam, sob comando do arquiteto Edson Cardoso Pereira.
A expansão do aeroporto foi um dos assuntos, assim como a possibilidade de integração intermodal – aerovia, ferrovia e rodovia – inclusive para transporte de passageiros.
A transposição da UEM também foi lembrada. Ricardo relembrou a obra de alargamento da avenida Morangueira, quando foi prefeito, feita com grande contrariedade, apesar de ser essencial, como fica evidente hoje.
Falou sobre o novo contorno sul metropolitano. Os R$ 50 milhões que o governo utilizará este ano para obras em rodovias, serão destinados no ano que vem, para início das obras. Há um compromisso do governo de licitar o novo contorno ainda em 2019.
Resumindo, o ex-prefeito falou que o planejamento para o futuro deve ser preservado, mantendo uma tradição de Maringá que deu certo.
REDUÇÃO DO ICMS DO COMBUSTÍVEL DA AVIAÇÃO
Hoje está sendo anunciado acordo com a Latam, que diz respeito diretamente a Maringá.
Os acordos com as companhias aéreas foram possíveis graças à redução do ICMS do combustível para a aviação.
Esta redução começou a ser estudada no ano passado, mas por diversos motivos não pode ser implementada. Em primeiro lugar outros estados relutavam a respeito, pois a redução começa com uma renúncia de receita, no caso do Paraná, de cerca de R$ 60 milhões.
Como os governos são uma continuidade, as condições para o programa se consolidaram, especialmente pela adesão de estados como São Paulo e Rio Grande do Sul.
Além disso, estudos se aprofundaram e foram concluídos, permitindo calcular os benefícios para o estado.
Como já mencionamos ontem, muito importante agora é um debate sobre o valor das tarifas, especialmente a redução de diferenças de preços entre Maringá e Londrina, por exemplo.
Mais voos é excelente, mas em Maringá precisamos de mais voos com tarifas reduzidas.