São mais de 300 vacinas contra o coronavírus em desenvolvimento no mundo. E uma, bem pertinho da gente.
Na Universidade Federal do Paraná, pesquisadores estão na fase pré-clínica de um imunizante que revela os primeiros resultados. Resultados animadores.
A vacina do Paraná consegue induzir a produção de até mais anticorpos do que a vacina de Oxford desenvolvida com o laboratório AstraZeneca. Isso na fase pré-clínica, ou seja, testada em camundongos.
É o que explica o professor Breno Beirão, do Departamento de Patologia Básica da Universidade Federal do Paraná e um dos responsáveis pela pesquisa. [ouça no áudio acima]
A vacina desenvolvida pela Universidade Federal do Paraná utiliza uma técnica pioneira: a nanopartícula de uma bactéria.
Três técnicas de produção de vacina estão em destaque no mundo: a do vírus inativado, a do vírus ativo e a de RNA.
Essa técnica seria uma quarta, e possivelmente, ao utilizar uma nanopartícula bacteriana os resultados são melhores. [ouça no áudio acima]
A UFPR agora precisa de uma indústria interessada na pesquisa para avançar de fase e chegar ao teste em humanos.