A vacina contra a Covid-19 em produção nos laboratórios da Universidade Federal do Paraná está na fase pré-clínica, de testes em animais.
O imunizante utiliza uma bactéria estudada há 20 anos pelo departamento de ciências biológicas da universidade: a Escherichia coli.
Os pesquisadores da UFPR produzem partículas de um polímero biodegradável revestidas com partes da proteína Spike, que é a responsável pela entrada do Sars-CoV-2 nas células.
Essa proteína é produzida com a ajuda da bactéria.
A tecnologia é simples e os insumos são todos brasileiros, com bons resultados até aqui e a vantagem de ser uma vacina mais barata do que as que estão em uso no país.
A estimativa é de que a vacina paranaense custaria de 5 a 10 reais, cada dose, cerca de 10% do valor de outros imunizantes.
Mas a UFPR precisa de recursos para a próxima fase, que é a de testes em humanos. A boa notícia é que o Tribunal de Contas do Paraná está disposto a ajudar. Uma possível parceria foi discutida em reunião nessa sexta-feira (14), diz o reitor da universidade, Ricardo Marcelo Fonseca. [ouça o áudio acima]
Na semana que vem um grupo de trabalho do TCE vai avaliar a possibilidade de financiar o projeto da UFPR. O Tribunal usaria recursos do orçamento economizados nos últimos 90 dias.
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