O projeto vai transformar o entulho gerado por obras e demolições em materiais essenciais para a pavimentação das estradas rurais e outros itens de infraestrutura urbana. Com essa usina, a Prefeitura espera reduzir os custos com a manutenção das estradas e, ao mesmo tempo, garantir uma destinação correta e ambientalmente sustentável para os resíduos.
A estrutura, que será instalada na Pedreira Municipal, terá capacidade para processar até 300 toneladas de resíduos por dia. O material será reaproveitado e transformado em produtos como pó de pedra, meio-fios e tampas de drenagem, além de ser utilizado para pavimentação de estradas rurais. A secretária de Infraestrutura, Maria Lígia Guedes, destaca a importância desse projeto para a cidade. [Ouça o áudio].
Atualmente, a manutenção de apenas 1,2 km de estrada rural, como a Rodovia PR-317, exige a compra de cascalho, o que custa mais de R$ 100 mil. Com a usina, esse custo vai cair para cerca de R$ 23 mil, uma redução de mais de 80%. Segundo Maria Lígia, essa economia também ajuda a minimizar os impactos ambientais, já que o material será reaproveitado. [Ouça o áudio].
Inicialmente, a usina vai processar os resíduos gerados pelas obras públicas, como reformas de prédios, praças e calçadas. Mas, em breve, a comunidade também poderá participar, destinando seus resíduos nos Pontos de Entrega Voluntária, os PEVs, que serão instalados pela cidade através do projeto ‘Ecorreto’, do Instituto Ambiental de Maringá.
Segundo a Prefeitura de Maringá, as estradas rurais Hiller e um trecho da Estrada Progresso serão as primeiras recuperadas com o novo tipo de material sustentável.