Testes rápidos não são tão eficientes para detectar a Ômicron

Estudos revelam que nos três primeiros dias após a infecção pela variante Ômicron, há possibilidade do teste rápido dar falso negativo. Por isso a importância da combinação do teste com a análise clínica.

Nenhum caso da variante Ômicron do coronavírus foi confirmado oficialmente no Paraná, mas a própria Secretaria de Estado da Saúde reconhece que é bem possível que a variante já esteja circulando por aqui. Isso explicaria a explosão de novos casos nos últimos dias. A Ômicron é mais transmissível.

A população corre para fazer testes, tanto na rede pública quanto nas clínicas e laboratórios particulares, mas estudos revelam que um dos testes disponíveis, o teste rápido, ou de antígeno, não é tão eficiente para detectar a variante Ômicron nos primeiros dias de infecção.

É o que explica o diretor médico de um laboratório de análises clínicas de Maringá, Cláudio Albino. [ouça o áudio acima]

O médico explica a diferença entre o teste de antígeno e o molecular, que é o PCR. [ouça o áudio acima]

O estudo foi publicado numa revista científica americana.

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Testes rápidos não são tão eficientes para detectar a Ômicron nos primeiros dias de contágio, diz especialista

Estudos revelam que nos três primeiros dias após a infecção pela variante Ômicron, há possibilidade do teste rápido dar falso negativo. Por isso a importância da combinação do teste com a análise clínica.