No início de junho, a taxa de transmissão chegou a 1,38 em Maringá, segundo o estudo.
De acordo com Guaracy Silva, presidente da Câmara Técnica de Educação do Codem e coordenador do Observatório Covid-19 Maringá, a taxa R abaixo de 1 é um sinal de que o contágio tende à estabilidade. Quando o valor é igual ou maior do que 1, o controle da transmissão do vírus é mais difícil.
“Percebemos uma tendência de queda na taxa de transmissão em Maringá. O ideal é que seja menor que 1, e a Organização Mundial da Saúde (OMS) fala em menor que 0,8. […] Felizmente, essa taxa começou a cair a partir da segunda quinzena de junho, em especial no dia 18, e vem caindo de forma gradativa e consistente. Atualmente, está em 0,86, no dia 22 de junho. É um alento, um sinal de que a transmissão está ocorrendo em uma velocidade ainda sob controle, embora todos os cuidados se façam necessários. A situação continua crítica, a taxa de ocupação dos hospitais é muito alta, mas sem dúvida nenhuma é uma boa notícia”, detalha.
O estudo do ‘Observatório Covid-19’ reúne dados da Secretaria Municipal da Saúde, Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Ministério da Saúde, Organização Mundial da Saúde (OMS) e Universidade Johns Hopkins. A análise foi feita por Ícaro da Costa, pós-graduando em Biotecnologia Ambiental.
Covid-19 em Maringá
Segundo o boletim desta quarta-feira (23), Maringá soma 52.213 casos positivos de coronavírus desde o início da pandemia. Desses, 47.936 já estão recuperados, 3.006 estão com o vírus ativo (em isolamento domiciliar ou internados) e 1.271 morreram por complicações da doença. Clique aqui e veja os detalhes.
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