Ingrid Vitória Julio Regina. Foto: Reprodução/Facebook

Ocorre nesta terça-feira (5) o julgamento do homem suspeito de matar uma adolescente de 15 anos, em Maringá, em novembro de 2020. Ingrid Vitória Julio Regina estava em um bairro próximo ao aeroporto da cidade, na PR-317, conhecido por “Fim do Mundo”, quando foi atingida por dois tiros na cabeça. 

No dia do crime havia uma grande concentração de pessoas e carros no local. Muitos participavam de uma festa clandestina.

Segunda a família, Ingrid estava no sítio do avô e foi caminhar com parentes pelas redondezas quando encontrou uma amiga e parou para conversar. Neste momento, um homem chegou atirando. O alvo era alguém que estava na festa, mas Ingrid foi atingida.

Os familiares, então, colocaram a adolescente em um carro para levar a um hospital, mas a equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi de encontro a eles e tentou reanimar a vítima por cerca de 30 minutos, sem sucesso. A adolescente não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

O suspeito foi identificado e teve a prisão temporária decretada dias depois. Ele se apresentou à delegacia com o advogado, mas não ficou preso na época porque, por ser período eleitoral, nenhum eleitor pode ser preso nos cinco dias que antecedem a eleição a não ser em flagrante. E o flagrante, neste caso, já havia passado.

“A legislação eleitoral prevê que não se pode efetivar uma prisão cautelar cinco dias antes das eleições e 48 horas depois. Então, por causa disso, trata-se de uma prisão cautelar, e a gente é impossibilitado de efetivar essa prisão”, explicou o delegado de homicídios de Maringá, Diego Almeida.

O suspeito foi investigado pela Polícia Civil e, nesta terça-feira, está sendo julgado no Fórum de Maringá. 

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