Ingrid Regina, de 15 anos, foi morta no último domingo (8) perto de uma festa clandestina num parque industrial na região do aeroporto de Maringá.
Segunda a família, Ingrid estava no sítio do avô e foi caminhar com parentes pelas redondezas quando encontrou uma amiga e parou para conversar.
Neste momento um homem chegou atirando. O alvo era alguém que estava na festa, mas Ingrid foi atingida.
O pai levou a filha de carro até encontrar o Samu que estava a caminho.
Os socorristas tentaram reanimar a menina, mas ela acabou morrendo.
O suspeito foi identificado e teve a prisão decretada. Nesta quarta-feira, ele se apresentou à delegacia com o advogado.
A família foi para a porta da delegacia protestar porque o suspeito do crime não ficará preso.
É que nos cinco dias que antecedem a eleição nenhum eleitor pode ser preso a não ser em flagrante.
O flagrante já passou.
A mãe de Ingrid, Valéria Marques, diz que a família está revoltada. [ouça no áudio acima]
Segundo o delegado de homicídios, se o título de eleitor do suspeito não estivesse regular e portanto ele não pudesse votar no domingo, ficaria preso. Mas o título dele está regular.