Suspeito de matar adolescente de 15 anos presta depoimento
Foto: Luciana Peña/CBN Maringá

Maringá

Suspeito de matar adolescente de 15 anos presta depoimento

Segurança por Luciana Peña em 11/11/2020 - 12:37

Ele tem mandado de prisão expedido pela Justiça, mas não ficará preso porque nos dias que antecedem a eleição a polícia só pode prender em flagrante. A família da adolescente foi para a porta da delegacia pedir que o suspeito fique preso. 

Ingrid Regina, de 15 anos, foi morta no último domingo (8) perto de uma festa clandestina num parque industrial na região do aeroporto de Maringá.

Segunda a família, Ingrid estava no sítio do avô e foi caminhar com parentes pelas redondezas quando encontrou uma amiga e parou para conversar.

Neste momento um homem chegou atirando. O alvo era alguém que estava na festa, mas Ingrid foi atingida.

O pai levou a filha de carro até encontrar o Samu que estava a caminho.

Os socorristas tentaram reanimar a menina, mas ela acabou morrendo.

O suspeito foi identificado e teve a prisão decretada. Nesta quarta-feira, ele se apresentou à delegacia com o advogado.

A família foi para a porta da delegacia protestar porque o suspeito do crime não ficará preso.

É que nos cinco dias que antecedem a eleição nenhum eleitor pode ser preso a não ser em flagrante.

O flagrante já passou.

A mãe de Ingrid, Valéria Marques, diz que a família está revoltada. [ouça no áudio acima]

Segundo o delegado de homicídios, se o título de eleitor do suspeito não estivesse regular e portanto ele não pudesse votar no domingo, ficaria preso. Mas o título dele está regular.

O pai e a mãe de Ingrid também estiveram na delegacia nesta quarta-feira (11) | Foto: Luciana Peña/CBN Maringá
O pai e a mãe de Ingrid também estiveram na delegacia nesta quarta-feira (11) | Foto: Luciana Peña/CBN Maringá

Suspeito só poderá ser preso 48h após a eleição

O delegado de homicídios Diego Freitas,  que ouviu o suspeito de ter atirado em Ingrid Regina, diz que o rapaz, de 19 anos, nega o crime.

O advogado do suspeito, José Carlos Ragiotto, diz que o cliente foi acusado injustamente por uma pessoa com quem ele tem desavenças. E disse que o cliente não irá fugir porque quer prestar contas à Justiça.

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