Prevendo gastar até R$ 17 milhões de reais em duas licitações, uma para varrição e outra para corte e poda de árvores, a Prefeitura de Maringá se tornou mais uma vez alvo de críticas do Sismmar, o sindicato dos servidores municipais. É que na avaliação da presidente do sindicato, Iraides Batistone, como as medidas terceirizam o serviço público, o servidor é deixado do lado. O município deveria contratar trabalhadores por meio de concurso, não empresas, avalia ela. Iraídes sabe que 49% da folha estão comprometidos com o funcionalismo público, acima do limite de alerta, mas ela entende que o município pode fazer algo para reduzir o índice.
A situação com o Sismmar é mais crítica porque, na campanha de 2016, Maia assinou uma plataforma do sindicato. Uma dos compromissos assinados era o de não tercerizar os serviços públicos. O item 12 da plataforma informava o seguinte: "Garantir que todos os serviços sejam públicos, com o fim das terceirizações e privatizações dos serviços públicos".
Essas licitações se somam a uma terceira, a de contratação de vagas em creches em escolas privadas, também criticada pelo sindicato.
Por meio de nota, a Prefeitura informou que as licitações atendem a demandas pontuais. São medidas provisórias, informou o texto, adotadas para resolver situações específicas e urgentes. A Prefeitura também disse que o teto de gastos não é o único motivo para optar pela contratação de serviços da iniciativa privada; é a possibilidade de dar respostas rápidas e efetivas à população, no caso do corte e pode de árvores e varrição.
Divulgação/PMM
Embate
Sindicato critica ações de terceirização da Prefeitura de Maringá
Cidade por Victor Simião em 23/01/2019 - 17:49Presidente do Sismmar diz que o município deveria contratar mais servidores, e não empresas para a realização dos serviços. Executivo informa que são ações pontuais.
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