MORO ACEITA
O juiz federal Sérgio Moro, nascido em Maringá e formado em Direito na Universidade Estadual de Maringá, aceitou o convite do presidente eleito Jair Bolsonaro para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Segundo fontes próximas ao presidente e ao juiz, aconteceu uma reunião na semana passada, antes do segundo turno, entre Paulo Guedes e Moro. Neste encontro, Moro colocou algumas condições para aceitar o Ministério.
Hoje pela manhã, dentro do avião que o leva de Curitiba ao rio de janeiro para o encontro com Jair Bolsonaro, Sérgio Moro afirmou que a aceitação do convite dependeria da aceitação e implantação de uma agenda, que foi discutida hoje.
O Ministério da Justiça deverá incorporar a Segurança Pública. Ou seja, terá sob seu comando direto a Polícia Federal. Outra condição: A decisão sobre os ocupantes dos cargos será de exclusiva competência de Moro, não haverá indicação e nem ingerência política.
Atendidas estas condições está aberto o caminho para que Sérgio Moro aceite o convite de Jair Bolsonaro.
Moro, uma vez ministro, será o “xerifão” do governo e do Brasil. Com ele deverá se fortalecer a Polícia Federal, o Ministério Público e o Poder Judiciário, com muitas medidas e ações práticas de combate à corrupção, ao crime organizado e à violência.
Nunca é demais lembrar que o Brasil ultrapassou a marca de 60 mil assassinatos por ano. Não por acaso, a segurança foi uma das áreas eleitas como prioritárias pelos eleitores, com a eleição de muitos policiais militares, federais e civis. Na nossa região, por exemplo, foram eleitos os Sargento Fahur, o deputado federal mais votado do Paraná em 2018, o Delegado Jacovós e o Soldado Adriano José.
A população quer medidas duras e objetivas conta a corrupção e a violência.
MORO DISTRIBUI NOTA SOBRE A SUA DECISÃO
Sérgio Moro distribuiu a seguinte nota oficial sobre a sua decisão:
"Fui convidado pelo Sr. Presidente eleito para ser nomeado Ministro da Justiça e da Segurança Pública na próxima gestão. Após reunião pessoal, na qual foram discutidas políticas para a pasta, aceitei o honrado convite. Fiz com certo pesar, pois terei que abandonar 22 anos de magistratura. No entanto, a perspectiva de implementar uma forte agenda anticorrupção e anticrime organizado, com respeito a Constituição, a lei e aos direitos, levaram-me a tomar esta decisão. Na prática, significa consolidar os avanços contra o crime e a corrupção dos últimos anos e afastar riscos de retrocessos por um bem maior. A Operação Lava Jato seguirá em Curitiba, com os valorosos juízes locais. De todo modo, para evitar controvérsias desnecessárias, devo desde logo afastar-me de novas audiências. Na próxima semana, concederei entrevista coletiva com maiores detalhes. Curitiba, 01 de novembro de 2018. Sergio Fernando Moro
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