Segunda onda de coronavírus em março de 2021  ameaçou colapsar sistema de saúde

Série 2º ano da pandemia

Segunda onda de coronavírus em março de 2021 ameaçou colapsar sistema de saúde

Reportagens Especiais por Luciana Peña em 14/03/2022 - 09:20

O segundo ano da pandemia começou com uma nova onda de infecções. Mas neste momento havia esperança na vacina, que já estava sendo aplicada, embora num ritmo muito lento.

A pandemia ainda não tinha completado um ano e o mundo já contava com uma vacina contra o coronavírus.

A vacinação no ocidente havia começado no Reino Unido, em dezembro de 2020, e aqui no Brasil a primeira brasileira foi vacinada em São Paulo, em 17 de janeiro de 2021.

Maringá, como muitas cidades do país, aplicou a primeira dose em 19 de janeiro.

E uma técnica de enfermagem, que trabalhava na linha de frente do combate à Covid-19 e que tinha perdido o pai para a doença, foi escolhida para simbolizar o momento de virada: Ana Paula de Oliveira Machado.[ouça o áudio acima]

Mas as doses da vacina não chegavam no mesmo ritmo em que a doença avançava. E em março de 2021, quando a pandemia completava um ano, o Brasil vivia a segunda onda de Covid-19.

Uma onda muito mais forte do que a primeira. Muita gente adoeceu, muita gente morreu. A vacina, primeiro aplicada aos idosos em instituições de longa permanência e profissionais da saúde na linha de frente de combate à doença, ainda demoraria a chegar até a população geral.

Era uma corrida contra o tempo.

E nesta corrida, o chefe de gabinete da Prefeitura de Maringá, Domingos Trevizan, que estava ao lado da técnica de enfermagem Ana Paula, no dia em que as vacinas começaram a ser aplicadas, foi contaminado.

Começava a luta pela vida numa UTI cada vez mais lotada. [ouça o áudio acima]

A vacinação avançou. Crianças de 5 a 11 anos já estão sendo imunizadas. As pessoas estão recebendo a 3ª… a 4ª dose do imunizante.

Depois de uma terceira onda de contaminação, com a variante Ômicron, a pandemia parece perder força.

A vacina demonstrou o poder de proteger a população de casos graves e mortes, reduzindo o risco de colapso do sistema de saúde.

Apesar dos protestos de grupos antivacinas e da polêmica sobre o passaporte sanitário, não há dúvidas de que a vacinação, e a ciência por consequência, evitaram mais perdas de vidas humanas, diz o infectologista Luiz Jorge Moreira Neto. [ouça o áudio acima]

No próximo episódio da série sobre o 2º ano da pandemia vamos falar sobre a segunda onda de Covid-19 e o caos nos hospitais.

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