Nessa segunda-feira (20), a Secretaria de Saúde do Paraná (Sesa) confirmou 20 casos de Influenza H3N2 no estado e uma morte em função da doença, a primeira pela nova variante, que é uma mutação do Influenza A(H3), vírus que circula há pelo menos cinco anos no Paraná.
A vítima é uma mulher de 77 anos, de Maringá. Ela foi internada com sintomas da gripe no dia 8 de dezembro e morreu três dias depois.
Ela tinha comorbidade e foi vacinada contra a gripe em outubro. A vacina da gripe aplicada este ano no hemisfério sul não protege contra o H3N2, mas aumenta a imunidade e reduz as chances de desenvolver Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG).
O secretário Municipal de Saúde Marcelo Puzzi diz que a paciente desenvolveu uma forma grave de pneumonia. [ouça o áudio acima]
A idosa vivia sozinha, mas era cuidada por uma sobrinha, que está sendo monitorada pela Secretaria Municipal de Saúde. [ouça o áudio acima]
Outros casos estão em investigação em Maringá. São todos importados de outros estados, diz o secretário. [ouça o áudio acima]
Além de Maringá, foram registrados casos de Influenza H3N2 em outras 12 cidades do Paraná, incluindo Campo Mourão e Tapira, aqui na região noroeste.
Mas o secretário de Saúde do Paraná Beto Preto disse que não há motivo para pânico, porque o estado não enfrenta um surto de gripe.
O problema é que a cobertura vacinal contra a gripe está baixa, em torno de 70%. A meta é atingir 90%. As unidades de saúde ainda têm doses disponíveis e as pessoas podem se vacinar.
A campanha começou no dia 12 de abril. No ano passado, o Paraná conseguiu atingir a maior cobertura vacinal dos últimos cinco anos: 98% do público-alvo.
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