10 de setembro, terça-feira.
Dia Mundial de Prevenção do Suicídio. O suicídio passou a ser tratado como problema de saúde pública em 1990. O Brasil é o oitavo país com mais episódios no mundo, mas em número de casos por 100 mil habitantes o país é o 113º do ranking mundial.
No país é registrada uma ocorrência a cada 45 minutos.
O estado do Rio Grande do Sul tem mais casos por habitantes. E o Rio de Janeiro, menos.
Dia da circulação do primeiro jornal no Brasil. No dia 10 de setembro de 1808 circulou a Gazeta do Rio de Janeiro, o primeiro jornal editado e impresso no Brasil. Ele circulou até dezembro de 1821.
Na coluna de hoje:
- AUMENTO DE IMPOSTO
- O DETALHE DO POVO
- AS PESQUISAS
- SESSÃO DA CÂMARA
- REAJUSTES SALARIAIS DIFERENCIADOS PARA OS PODERES
SESSÃO DA CÂMARA
A sessão de hoje, na Câmara Municipal, teve 29 item, sendo oito projetos de lei, três deles de autoria do Poder Executivo.
A Câmara votou e aprovou pedidos de urgência. Um sobre regras para eleição de diretoras de escolas e uma lei revogando a exigência de certidão negativa de sócios de empresas para licitações com o Município.
O projeto sobre Gestão Democrática da Educação não passou na Comissão de Constituição Justiça.
O projeto de lei sobre as certidões de sócios das empresas foi aprovado. A partir de agora não será mais necessária a apresentação de certidões criminais dos sócios das empresas participantes de licitações.
A justificativa para esta mudança é de que haveria uma recomendação do Tribunal de Contas. Chamou a atenção o fato de ter sido solicitada a votação em regime de urgência.
REAJUSTES SALARIAIS DIFERENCIADOS PARA OS PODERES
O deputado estadual Delegado Jacovós votou contra o reajuste diferenciado para os poderes Legislativo e Judiciário, Tribunal de Contas, Ministério Público e Defensoria.
Jacovós argumentou que não estava votando contra os demais poderes, mas não aceitava que os funcionários do Executivo fossem sempre penalizados e considerados os "primos pobres" do funcionalismo público.
Mais 14 deputados seguiram o mesmo entendimento do deputado Delegado Jacovós, votando contra o reajuste diferenciado, que foi aprovado pela maioria dos votos.
O deputado Homero Marchese tentou aprovar uma emenda, segundo a qual o reajuste seria igual ao dos servidores do Poder Executivo para todos os servidores, de todos os poderes.
Votaram contra 15 deputados: Delegado Jacovós, Homero Marchese, Soldado Adriano José, Do Carmo, Luis Fernando Guerra, Mabel Canto, Subtenente Everton, Soldado Fruet, Boca Aberta Jr., Coronel Lee, Delegado Recalcati, Mauro Moraes, Evandro Araujo, Estacho e Delegado Fernando.
Apesar dos votos contrários, os projetos relacionados aos reajustes diferenciados foram aprovados pela maioria dos deputados estaduais.
AUMENTO DE IMPOSTO
Ouvinte me puxou a orelha ontem, cobrando uma frase que eu disse.
Como o assunto é sério, resolvi aceitar a crítica.
Eu disse que a prefeitura já afirmou que não haverá aumento no IPTU para 2020. Só a inflação. Ao que ele me cobrou: - “E a inflação, não é aumento?”
A linguagem é cheia de armadilhas. Joseph Goebbels, o homem do marketing político e da comunicação de Hitler, dominava como poucos o assunto. Ele afirmava que uma mentira repetida mil vezes se torna uma verdade.
Em 2018 e 2019 tivemos aumento real no valor do IPTU. Foi feita a correção da inflação e reduzido o valor do desconto para pagamento a vista. Ou seja, menos desconto, mais imposto para pagar.
São sutilezas, que se a gente não aponta, não comenta, viram argumentos para tornar uma mentira em verdade.
O DETALHE DO POVO
Havia um quadro na TV que ao final o personagem dizia: “O povo é só mais um detalhe”.
Na política tem muita gente querendo muita coisa e quase sempre, a mesma coisa.
Para isso são feitas estratégias e são investidos recursos, muitas vezes públicos.
Quase sempre quem idealiza os projetos políticos acha que está tudo certo. Mas as vezes, se esquecem de combinar com o povo.
Outra vezes é por prepotência mesmo, por subestimar o povo, que é apenas um detalhe.
AS PESQUISAS
Quase todos os dias alguém me pergunta: - “E as pesquisas?”
Tenho explicado que não tive acesso a pesquisa pública detalhada, com metodologia clara e explícita, capaz de reunir dados confiáveis.
Vejo enquetes e algumas publicações que realmente não permitem um comentário e nem mesmo menção.
O assunto é seríssimo, porque muitas pessoas podem ser influenciadas por uma pesquisa, mesmo que ela não seja correta. Fica a versão.
Quando houver uma pesquisa com metodologia correta e dentro da legislação, com certeza vamos comentar e compartilhar com os ouvintes.