A UEM tem em média 2.500 bolsistas nos programas de pós-graduação, mestrado e doutorado e iniciação científica. Média de 40% deles são financiados pelo Governo Federal, Capes, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, e CNPq, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
Na semana passada, o governo anunciou reajuste de até 40% no valor das bolsas. Alguns programas não eram reajustados desde 2013.
Segundo o Governo Federal, no caso do mestrado, o valor sairá de R$ 1.500 para R$ 2.100. No doutorado, de R$ 2.200 para R$ 3.100. Já nas bolsas de pós-doutorado, o acréscimo será de 25%, com aumento de R$ 4.100 para R$ 5.200.
O doutorando em engenharia química na UEM, Lucas Francisco dos Santos, respira mais aliviado sabendo que o valor da bolsa vai aumentar. Isso porque o pesquisador não pode ter um trabalho paralelo, e o valor da bolsa precisa ser o suficiente para o sustento. [ouça o áudio acima]
O pró-reitor de pesquisa e pós-graduação da UEM, Mauro Ravagnani, diz que com o reajuste, o universo das pesquisas passa a ser mais atrativo para os acadêmicos. O professor reforça que esse reajuste gera impacto também na economia local. [ouça o áudio acima]
Ele espera que no futuro, o número de vagas também aumente. [ouça o áudio acima]
Mas, segundo Lucas, só mais recursos não é o suficiente para o pesquisador no Brasil. [ouça o áudio acima]
Os reajustes vão vigorar a partir de março de 2023.
Quer enviar sugestão, comentário, foto ou vídeo para a CBN Maringá? Faça contato pelo WhatsApp (44) 99877 9550