Os quatro jovens que invadiram o Bosque 2 em Maringá para nadar na cachoeira da reserva estão com suspeita de leptospirose, doença infecciosa transmitida pela urina de roedores, principalmente em períodos chuvosos. Os casos estão sendo acompanhados há 15 dias pela Vigilância em Saúde do município. Dois deles ainda estão no hospital, mas não correm risco de vida.
A secretaria de Saúde faz alerta a população que se banhou no local nos últimos 30 dias. Se houver sintomas da doença, é preciso procurar as unidades de saúde e relatar o ocorrido, reforça a gerente de Epidemiologia do município, Jussara Titato.
Neste ano Maringá registrou quatro casos suspeitos de leptospirose. Em 2018, das 16 suspeitas, um caso foi confirmado. Já em 2017, 24 casos foram registrados como suspeitos e quatro foram confirmados. Segundo a gerente, quem entra em contato com água em lugares considerados impróprios para banho, como lagoas, rios, fundos de vale, cachoeirinhas, terrenos baldios ou lama, deve se preocupar com a doença.
Os principais sintomas de leptospirose são: febre, dor de cabeça e dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas, vômitos, diarréia e tosse. Ainda segundo a Vigilância em Saúde, quando a infecção é grave, geralmente a pele e olhos ficam amarelados e ocorre sangramento e alterações urinárias.