A Secretaria Municipal de Saúde criou ao menos quatro comissões voltadas à crise do coronavírus em Maringá. São elas: comissão para recebimento e validação das doações; comissão de validação de procedimento operacional padrão; comissão de vigilância epidemiológica ativa e comissão de análise das solicitações de atividades essenciais.
Todas elas foram feitas a partir de portarias da Secretaria de Saúde. As informações constam no Diário Oficial do Município do dia 08 deste mês. Elas foram criadas entre primeiro e 08 de abril.
O grupo de recebimento e validação das doações é formado por cinco pessoas. Segundo a portaria que criou a comissão, os participantes dela devem avaliar e registrar por meio de foto toda doação recebida pelo município. Os itens podem ser materiais de higiene, alimentos ou equipamentos de proteção individual. A prefeitura de Maringá definiu o Hospital Municipal como ponto para entrega de quem quiser dar algo. O local funciona 24 horas por dia, sete dias por semana.
A comissão responsável por validar o procedimento operacional padrão é formada por sete pessoas. Elas têm como responsabilidade definir o processo de trabalho da Saúde em Maringá, neste momento de coronavírus.
Por sua vez, a comissão de vigilância epidemiológica ativa conta com 13 pessoas. Esses servidores devem monitorar, diariamente, a disponibilidade de leitos hospitalares, os casos suspeitos e notificados de Covid-19, e o atendimento aos requisitos legais/normativos, que regulamentam os sistemas e atividades relativas à área da Saúde, conforme a portaria.
No caso da comissão de análises das solicitações de atividades essenciais, esta foi criada por último, no dia 08, quarta-feira. Oito pessoas compõem o grupo - incluindo o secretário de Saúde, Jair Biato. Embora a portaria não traga muitas informações, o nome indica que os membros devem avaliar o que é ou não serviço essencial na cidade - e, com isso, se for o caso, autorizar o funcionamento.
A CBN mostrou que, nos últimos dias, a pressão sobre a Prefeitura subiu. Empresários, comerciantes e até políticos fizeram críticas públicas às decisões do prefeito Ulisses Maia. Como resposta, Maia conversou com os setores e anunciou que indústria e construção civil poderão funcionar a partir do dia 13. O decreto ainda está sendo preparado.
O prefeito participou de uma reunião na Acim na quarta-feira. A presença dele reduziu um pouco a pressão sobre o Executivo Municipal.