TEMPO: Faltam 4 dias para votar no segundo turno.
E aí, todo mundo preparado para votar?
SUSPENSE
O vereador William Gentil me disse agora pela manhã que poderá ter uma novidade no começo da tarde. Vou tentar trazer para os ouvintes na segunda edição, às 15h05.
A OUTRA ELEIÇÃO
Em dezembro teremos mais uma eleição, em Maringá.
É a eleição para presidente da Câmara de Maringá.
Pode parecer incrível, mas em menos de dois anos o quadro desta eleição é completamente diferente daquele de 1º de janeiro de 2017.
Os prefeitos, por tradição, sempre tiveram uma influência grande nesta eleição. E há outras lideranças políticos com peso e condições de influir.
A primeira grande mudança é William Gentil. Ele decidiu a eleição no dia 1º de janeiro de 2017, se posicionando ao lado do grupo da base declarada do prefeito. Se ele tivesse se mantido ao lado do grupo do qual fazia parte, o presidente da Câmara teria sido o vereador Alex Chaves. Ele mesmo seria o vice-presidente, em lugar de Mario Verri.
Ou seja, seria uma outra Câmara Municipal, bem diferente.
As outras situações curiosas: os dois vereadores eleitos deputados estaduais participarão da votação da nova mesa diretora. Homero Marchese e Do Carmo votarão com ampla independência, algo novo e forte em relação à eleição da primeira mesa deste mandato.
Outro indicativo de novas forças. Nas ações de ontem, relacionadas a denúncia contra o prefeito, em razão do áudio que vazou na internet, estiveram juntos Homero, Do Carmo e dois vereadores do PTB, William Gentil e Luiz Pereira. Luiz é suplente e ocupa a vaga de Chico Caiana, presidente do PTB de Maringá.
Há um descontentamento de vereadores que foram candidatos e que esperavam mais apoio do prefeito. São eles Flavio Mantovani (que fez uma boa votação – 23.693 votos), Mario Verri (19.329 votos), Belino Bravin (7.898 votos) e Odair Fogueteiro (5.095).
Outro nome decisivo na eleição da Câmara de janeiro de 2017, foi Belino Bravin. Ele mantinha uma relação muito próxima do prefeito Ulisses Maia, desde os tempos em que Maia foi presidente da Câmara e vereador. Não parece que esta relação esteja no mesmo nível, após a eleição deste ano.
Agora é aguardar para ver como ficará a composição de forças na eleição de dezembro.
Mas há mudanças importantes para esta eleição.
RATINHO JUNIOR RECEBE O PREFEITO ULISSES MAIA
Ontem o prefeito de Maringá foi recebido pelo governador eleito, Ratinho Junior.
O prefeito gostou da reunião e dos compromissos reafirmados pelo governador eleito com o município de Maringá.
Ratinho Junior gravou um vídeo, agradecendo o apoio do prefeito e os votos recebidos em Maringá.
Falei com o prefeito ontem e ele me disse que ficou muito satisfeito com a reunião. Ele estava realmente animado após o encontro com Ratinho Junior. Esta é uma boa notícia para a nossa cidade.
PARTIDO VERDE
Francisco Caetano Martin, o Chico do PV, levou o diretório estadual do partido no Paraná ao melhor resultado eleitoral nos estados do Brasil.
O partido elegeu um deputado federal e dois estaduais, Estacho, de Turvo, e Soldado Adriano José, de Maringá. Além disto participou da coligação vencedora para o governo do Paraná e elegeu o primeiro suplente do senador Oriovisto Guimarães, Paulo Salamuni.
Em Maringá o partido formou um dos seus núcleos mais importantes, na eleição de 2016, com a eleição de dois vereadores, sendo um deles o mais votado, e o vice-prefeito, Edson Scabora.
O bom resultado nas urnas rendeu ao partido participação no governo e uma posição naturalmente de destaque no município.
Mas houve uma divisão interna, que levou o PV de Maringá a ingressar com um pedido de cassação de um dos seus vereadores, Homero Marchese, justamente o mais votado.
Com isto, muitas coisas aconteceram. A Comissão Processante sofre uma interrupção, por ordem judicial.
O partido sofre intervenção do diretório estadual. E Homero Marchese mudou de partido para ser candidato a deputado estadual, projeto vitorioso.
Qual será o destino do PV? Segundo seu presidente estadual, o assunto só será resolvido no ano que vem... ou seja, daqui há dois ou três meses, talvez um pouco mais.
A tendência é uma nova direção. Deverão decidir os destinos do partido Leandro Bravin, filho do vereador Belino Bravin, que foi candidato a deputado federal, um sacrifício ou investimento que o partido precisava fazer, o que credencia a estar entre os cotados a assumir a direção do PV em Maringá.
Também será ouvido, e nem poderia ser diferente, o Soldado Adriano José, deputado estadual que foi eleito e assumirá a sua cadeira na Assembleia Legislativa no dia 1º de fevereiro.
Há também uma possibilidade do pai de Leandro, o vereador Belino Bravin, vir para PV.
O vereador tem como objetivo ser candidato a vice-prefeito e ajudar o seu filho a sucedê-lo, na Câmara municipal.
Leandro pode ser a terceira geração de Bravins na Câmara, seguindo os passos do seu avô e do seu, os Belinos Bravins.
PRÓXIMA MISSÃO
O presidente estadual do PV, Francisco Caetano Martin, o Chico do PV, ganhou notoriedade no partido. A direção nacional está de olho nele.
Neste momento ele trabalha junto com Estacho e Adriano José nas negociações abertas para a eleição do presidente dos membros da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa.
Segredo do sucesso? Trabalho, sola de sapato. Chico andou o Paraná inteiro várias vezes montando as chapas a deputado federal e estadual do PV, depois participou das campanhas e continua trabalhando visando a organização do PV, agora também de olho nas eleições municipais, marcadas para 2020.
Vamos acompanhar.