De 2% a 4% da população brasileira têm o gene da doença falciforme. Uma doença hereditária e mais prevalente na população negra.
Simone Bruna de Oliveira tem a doença, que causa crises agudas.
Ela conta que já chegou ao hospital sentindo dores muito fortes, mas nem os médicos conseguiam avaliar devidamente o que ela estava sofrendo. [ouça o áudio acima]
Simone é ativista da Associação Paranaense das Pessoas com Doença Falciforme e acompanhou neste sábado, Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença Falciforme, o lançamento do programa municipal de atendimento à doença. [ouça o áudio acima]
O secretário de Saúde Marcelo Puzzi explica que o programa prevê a distribuição de carteiras de identificação para os pacientes. Além disso, todas as UBSs terão equipes qualificadas para o atendimento e o Hemocentro do Hospital Universitário e o Hospital do Câncer serão referência no tratamento da doença. [ouça o áudio acima]
O hematologista Francismar Prestes Leal diz que o Programa Municipal de Atenção à Doença Falciforme servirá até para que os cursos de medicina valorizem o estudo da doença. Muitos médicos chegam à prática sem o devido conhecimento dos sintomas e tratamentos. [ouça o áudio acima]
O pedido da carteira de identificação da pessoa com doença falciforme deve ser feito nas unidades básicas de saúde.
Quer enviar sugestão, comentário, foto ou vídeo para a CBN Maringá? Faça contato pelo WhatsApp (44) 99877 9550