Assuntos na coluna de hoje:
- CANDIDATOS A PREFEITO DE PAIÇANDU
- COOPERATIVAS DE RECICLAGEM
- JUSTIÇA
- MEIO AMBIENTE
- DENGUE MATA
CANDIDATOS A PREFEITO DE PAIÇANDU
Em todos os municípios estão em andamento as articulações para as candidaturas a prefeito e à vereador. Não é diferente em Paiçandu.
Em Paiçandu, o prefeito, Tarcísio Marques dos Reis, encerra oito anos de mandato, o que abre possibilidades adicionais para os concorrentes.
São pré-candidatos o vereador Wesley Rodrigo Rossi (PT), Ismael Batista (PMN), Carlos Fenille (Progressistas) – o Carlos da Band, Eduardo Aladim e Santo Gardinal (PSD).
Encontrei essa semana o primeiro prefeito de Paiçandu, Laurindo Palma. Ele fez agora em julho 90 anos e me disse que será candidato a prefeito pelo Podemos. Quem conhece o Laurindo não duvida dos seus planos. Poderá ser algo bem diferente no quadro eleitoral.
Revendo um pouco a história de Paiçandu, ele foi empossado prefeito no dia 19 de novembro de 1961, data da instalação oficial do município. Laurindo tinha acabo de completar 31 anos.
VICE-PREFEITO
Quem tem sido comentado como um provável vice-prefeito, em Paiçandu, é o engenheiro Diego Sanches, da Democracia Cristã. Ele foi vereador de 2013 a 2016 e tem se dedicado a projeto de engenharia urbana, apresentando a vereadores e gestores públicos e empresários soluções inteligentes e novas tecnologias.
Ele tem realizado consultoria para a União dos Vereadores do Paraná (Uvepar) e é um dos fundadores da União dos Vereadores do Norte (Uvenorte), que atuará nas regiões de Maringá, Paranavaí, Apucarana e Cornélio Procópio.
Diego é o vice-presidente da entidade que será oficialmente lançada nos dias 7 a 9 de agosto, com a realização do 1º Fórum pela Eficiência das Câmaras Municipais. A abertura será no dia 7, às 13 horas, no Hotel Thomasi, em Maringá. O evento é voltado para vereadores e gestores municipais. As inscrições podem ser feitas no sitewww.uvenorte.com.br.
A diretoria da Uvenorte tem como presidente o vereador Carlos Roberto (SD), de Nova Esperança. Diego Sanches (DC) é o vice-presidente; Carlos Fenille (Progressistas), de Paiçandu, é o secretário e Suzie Pucillo (Progressistas), é a tesoureira.
COOPERATIVAS DE RECICLAGEM
Muito importante para apoiar a limpeza da cidade e a preservação ambiental é a atuação das cooperativas de reciclagem.
A Cooperativa de Processamento e Comercialização de Vidros (Coopervidros), realiza um trabalho relevante. Processa outros materiais, não apenas vidros.
A sua presidente, Dulcinéia Martins da Silva, conhecida como Néia, é uma lutadora, empenhada em atuar na prática para reutilizar e reciclar tudo que é possível.
Por mês, são mais de 100 toneladas. Além do benefício ambiental, tem o seu sustento na atividade cerca de 40 famílias.
A cooperativa bem tentando, junto à Prefeitura, ajustar o seu contrato e também receber o excedente que tem arrecadado, desde 2018, portanto, a mais de um ano.
Outra dificuldade para a cooperativa tem sido o atraso nos pagamentos. A organização e as famílias sofrem muito quando o pagamento não é efetuado até o dia 10.
Vale o registro, acompanhado do pedido para que a administração priorize o atendimento às cooperativas. Entidades empresariais, empresas, também podem ajudar com apoio e quem sabe projetos sociais. O meio ambiente agradece e as famílias que dependem dessa renda, desse resultado, também vão agradecer, com certeza!
JUSTIÇA
O professor Julio César de Paula Rodrigues, que trabalhou no início da atual gestão de Maringá em cargo de confiança, na Secretaria de Cultura e depois na Secretaria de Meio Ambiente, foi alvo de um ataque feito pela internet, em grupo de Whatsapp e também por e-mail.
Ele deixou a administração e ingressou na Justiça com uma ação de reparação danos, contra cinco pessoas. Ontem ele recebeu a sentença, proferida no dia 27, pelo 1º Juizado Especial Cível de Maringá (Projudi), considerando procedente o seu pedido.
A reparação em dinheiro nem de perto repõe o prejuízo da angústia, da humilhação causada por acusações que não podiam ser comprovadas.
MEIO AMBIENTE
Na semana que vem, no dia 9 de agosto, será realizado em Maringá o Seminário "Políticas ambientais: Unidades de conservação, recursos hídricos, agricultura sustentável", a partir das 8h30, no auditório Joaquim Lauer, no bloco 6.
O evento será coordenado pelo deputado estadual Goura Nataraj, presidente da Comissão de Ecologia e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa. No apoio da organização está o advogado César Moreno, conselheiro da OAB, a frente de uma equipe de voluntários ambientalistas e ativistas pela mobilidade e sustentabilidade.
Prefeitos, vereadores, promotores e representantes da sociedade organizada estão recebendo convites para o evento.
Será apresentada a situação dos rios da região, em especial do Pirapó, todos na classe 4, a pior classificação. Como chegamos até aqui? O que precisamos começar a fazer para mudar essa situação?
Também serão apresentados projetos como o “Água Limpa”, de preservação de nascentes, a utilização do lodo de esgoto na agricultura – exemplo de sustentabilidade – e um projeto de tratamento natural de esgoto em propriedades rurais.
Haverá um debate, ao final, coordenado pelo deputado Goura.
DENGUE MATA
A Secretaria da Saúde do Paraná divulgou o 44º boletim epidemiológico da dengue.
Forram registrados 22.946 casos da doença confirmados no Paraná.
O informe publicado consolida os dados do período sazonal da doença, monitorado entre 29 de julho de 2018 até 30 de julho.
A informação muito importante: Aconteceram 23 mortes por dengue no Estado, neste período.
Você que está me ouvindo, por favor, um minuto da sua atenção: verifique você mesmo, hoje, hoje, sem falta, se existe água parada na sua casa, no seu apartamento, no seu pátio, no seu jardim, na sua empresa. A gente sempre acha que alguém está vendo isso e às vezes temos um problema na nossa caixa d’água, nas nossas flores, no nosso jardim, em um cantinho da nossa empresa, do local e áreas onde estamos.
Além de vergonhosa, essa derrota para o mosquito transmissor da dengue pode matar. Será que nem mesmo esse risco é capaz de nos mobilizar?
Vale, ainda, a seguinte pergunta: nosso município, nosso estado, nossos governos estão atuando de forma eficiente no combate à dengue?
Enquanto não temos essa resposta, sugiro que cada um de nós faça a sua parte, sem esperar pelo outro, pelos outros.