O Governo do Paraná, responsável por parte dos recursos para a construção Hospital da Criança, ainda não liberou os R$ 25 milhões restantes. A quantia é a metade da programada pelo Estado, de R$ 50 milhões. Em novembro do ano passado, em solenidade realizada em Maringá, R$ 25 milhões foram repassados. E foi quando o secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto, disse que o restante seria liberado no começo de 2020.
O Hospital da Criança é uma obra feita em conjunto. O Governo Federal liberou R$ 90 milhões, e o Governo estadual ficou responsável por R$ 50 milhões. O restante ficou sob a responsabilidade da Organização Mundial da Família. O município cedeu o local para a construção.
Até o momento, não há previsão de quando o recurso será liberado.
Procurada pela CBN, a Secretaria Estadual de Saúde se manifestou por meio de nota. No texto, disse que o valor está no orçamento 2020 e que, assim que possíveis obstáculos de tramitação forem superados, o recurso será autorizado.
O Hospital da Criança foi motivo de um longo impasse. No começo de 2019, início da gestão Carlos Massa Ratinho Júnior, o Governo Estadual disse não haver recursos reservados para a construção do Hospital da Criança. O assunto dominou o noticiário - e ainda era dúvida até outubro, quando o Governo confirmou que destinaria a verba para a obra. No dia 14 de novembro, após 11 meses da atual administração, o Estado liberou R$ 25 milhões. O repasse simbólico foi feito por meio de uma solenidade em um auditório da prefeitura de Maringá.
A verba foi obtida após o remanejamento de despesas do Governo, segundo o secretário Beto Preto.
A gestão atual do Governo do Paraná disse várias vezes que não havia recursos separados para o investimento. Em mais de uma ocasião, a gestão anterior, de Cida Borghetti, disse que havia, sim, deixado a quantia em caixa.
O projeto do Hospital da Criança é do final de 2017, e a previsão era a de que fosse finalizado ainda em 2018. Houve uma série de atrasos, e agora o local deve ficar pronto neste ano.
O município informou que irá gerir o hospital, mas ainda há questionamentos como quem irá custear o local.