A história conta que a Igreja, no ano 350 depois de Cristo, decidiu aumentar o tempo de preparação para a Páscoa. No princípio eram três dias. Começava na Quarta-Feira Santa e terminava no Sábado Santo. No século IV, o período de preparação passou a ser de 40 dias. Isso porque os fiéis perceberam que três dias era pouco tempo. Assim, surgiu a quaresma.
A quaresma é o período litúrgico mais importante para os cristãos. Nestes quarenta dias, que começa na Quarta-feira de Cinzas e termina na Quinta-feira da Semana Santa, os fiéis são convidados a aprofundar a compreensão da palavra de Deus e a intensificar a prática dos princípios essenciais da fé.
O padre Douglas Felippe, da paróquia Nossa Senhora Aparecida de Iguaraçu, explica que a Quaresma é repleta de significados e está amparada nas escrituras. [ouça o áudio acima]
As cores litúrgicas mudam. Entra o roxo. Diante disso, o tempo é de penitência. Padre Douglas afirma que não é um tempo triste ou depressivo. É um período especial de purificação e de renovação da vida cristã para poder participar com maior plenitude do mistério Pascal. [ouça o áudio acima]
É neste tempo que as paróquias costumam organizar as confissões comunitárias, mais acessíveis àqueles que estão há tempos afastados da Igreja. Portanto, é um momento de perdão.
Após o período da quaresma, os fiéis vivem o Tríduo Pascal. Dias em que, segundo as escrituras, se deu, na prática, a instituição da Eucaristia até a ressurreição de Jesus Cristo. O padre alerta que existem muitas pessoas que vivem apenas este tempo da quaresma. Segundo ele, só isso não basta. É preciso ir além. [ouça o áudio acima]
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