A Polícia Civil de Mandaguari, responsável pela investigação do assassinato da bailarina Maria Glória Poltronieri Borges, em janeiro, aguarda a chegada de alguns laudos para concluir o inquérito. Um dos documentos esperados é o exame de sangue de um segundo suspeito, disse em entrevista à CBN o delegado Zoroastro Nery Filho, na tarde desta terça-feira (10). Depois, o inquérito é encaminhado ao Ministério Público, que apresenta ou não a denúncia à Justiça.
Apesar disso, o delegado afirmou ter elementos que apontam para apenas um acusado, Flávio Campana, que já está preso desde o dia 28 de fevereiro.
Maria Glória Poltronieri Borges foi morta em uma cachoeira, no fim de janeiro. Na sexta-feira passada (06), o suspeito Flávio Campana foi levado ao local em que Magó, como era conhecida, foi morta. Nery Filho disse que Campana deu a versão dele, embora a Polícia Civil não acredite
Um advogado foi nomeado pela Justiça para acompanhar o suspeito. A Polícia Civil não tinha a informação se o defensor ficaria em definitivo no caso. A CBN procurou, mas não achou o contato desse advogado.
Flávio Campana já teve passagens pela Polícia. Ele foi preso após um exame apontar que o DNA dele foi encontrado no corpo da vítima. Em um primeiro momento, o suspeito negou ter tido qualquer tipo de contato com Magó. Depois, mudou a versão e disse que o sexo havia sido consentido. Campana está preso temporariamente.