As embalagens biodegradáveis estão conquistando espaço no mercado como uma alternativa sustentável para a preservação do meio ambiente e a engenheira de alimentos Carmen Guedes, pesquisadora da UEM e mestranda na universidade, está desenvolvendo embalagens inovadoras para substituir as bandejas de isopor a partir da fibra da Macaúba, uma palmeira nativa do Brasil com grande potencial produtivo e ampla distribuição no território nacional, classificada como um alimento não-convencional.
Já com a polpa do fruto produzido, ela está desenvolvendo um substituto biodegradável para os sacos plásticos de uso único. Hoje a macaúba é aproveitada apenas para produção de biodiesel. [ouça o áudio acima]
Ao serem descartadas, as embalagens se transformam em adubo para as plantas, desaparecendo na natureza sem deixar resíduos, e tornam-se húmus, um fertilizante orgânico que fornece nutrientes essenciais para o solo. A “embalagem ativa” também interage com os alimentos, explica a pesquisadora. [ouça o áudio acima]
O estudo está sendo desenvolvido no Laboratório de Desenvolvimento de Novos Produtos e contribui com seis dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), criados pela Organização das Nações Unidas. A previsão é que a pesquisa seja concluída ainda este mês.
Mônica Scapim é uma das professoras orientadoras da pesquisa e trabalha com embalagens biodegradáveis há 20 anos. Ela explica a importância do estudo para reduzir a poluição ambiental. [ouça o áudio acima]
Com assessoria