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O Outubro Rosa é um mês dedicado à conscientização sobre o câncer de mama e também uma oportunidade para falar sobre um tema que costuma ficar em segundo plano: a relação entre obesidade e risco aumentado de desenvolver a doença. De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é o tipo de câncer que mais causa mortes entre as mulheres brasileiras. Para 2025, a estimativa é de 73.610 novos casos, e apenas em 2023 o país registrou mais de 20 mil óbitos em decorrência da doença. Estudos mostram que a obesidade é um dos principais fatores de risco, especialmente após a menopausa.

Além do câncer de mama, a obesidade está associada a pelo menos 13 tipos de câncer, incluindo fígado, pâncreas e rins. Para o cirurgião bariátrico Dr. Carlos Schiavon, presidente da ONG Obesidade Brasil, a prevenção passa também por um olhar multidisciplinar. “Controlar o peso corporal é fundamental, mas isso deve ser feito de forma segura e com acompanhamento médico. Em casos de obesidade grave, o tratamento cirúrgico pode reduzir o risco de câncer e outras doenças associadas, melhorando significativamente a qualidade e a expectativa de vida”, explica.

Manter uma alimentação equilibrada, praticar atividade física regularmente, evitar o consumo de álcool e cigarro e realizar mamografias e check-ups periódicos são medidas essenciais para proteger a saúde feminina.

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