1º de novembro, sexta-feira. Faltam 60 dias para o fim do ano.
Chegamos a novembro de 2019.
Dia de Todos os Santos. Esta é uma data dedicada a todos os santos e mártires, conhecidos ou não. A sua primeira comemoração aconteceu no dia 13 de maio de 609 ou 610.
A data foi mudada para novembro quando o Papa Gregório III (731-741) dedicou uma capela em Roma a Todos os Santos e ordenou que eles fossem homenageados em 1º de novembro. Não se sabe ao certo por que foi feita esta mudança. Uma das possibilidades é que já se comemorava um feriado parecido, em 1º de novembro, na Inglaterra.
Dia Mundial Vegano. A data celebra, em todo o planeta, a consciência vegana, ou seja, um ato de protesto contra o consumo de produtos de origem animal. O veganismo não aconselha a ingestão de alimentos de origem animal e derivados, como leite e ovos, por exemplo.
Os vegetarianos não consomem alimentos de origem animal (carnes, peixes, frangos etc.). Os veganos, além de não consumirem carne, também não utilizam nada que tenha relação com os animais, como leite, ovos. Eles também não usam roupas, cosméticos e até mesmo medicamentos que tenham relação com os animais.
A data surgiu em 1994, por intermédio de Louise Wallis, presidente da Vegan Society, em comemoração aos 50 anos da fundação da Sociedade Vegana do Reino Unido, fundada em 1944.
Na coluna de hoje:
- OS JOVENS LÍDERES
- REPRESENTANDO O PARANÁ NA ESPANHA
- MILHÕES DE JOVENS
- NA POLÍTICA
- ELEIÇÃO NO DCE DA UEM
- CAMPANHA QUENTE
- REFLEXÃO SOBRE A CONJUNTURA POLÍTICA E DE PODER NO PAÍS E NAS CIDADES
- REPERCUSSÃO: DEPUTADO QUER REDUZIR DESPESAS DA ASSEMBLEIA
OS JOVENS LÍDERES
Temos falado bastante sobre as mulheres e suas iniciativas para participarem da política, em Maringá. Entre os mais jovens há uma mobilização e vários deles deverão ser candidatos, no ano que vem.
Para vereador, em vários partidos, há jovens filiados, alguns inclusive participando da coordenação e mobilização da ala jovem.
Se percebe que já um crescente interesse de jovens pela política.
REPRESENTANDO O PARANÁ NA ESPANHA
O Conselheiro Estadual de Juventude representante da região de Maringá, Marcos Costa, esteve reunido em Sevilla, na Espanha, com o Presidente do Consejo de Juventud de Andalucia, Rafael Alvarez e com a Conselheira de Juventude de Tijuana - México, Stephanie Robles.
Eles, que são líderes jovens em seus países, conversaram sobre o funcionamento de seus conselhos e debateram estratégias para o fortalecimento dos Conselhos de Juventude, nas mais diferentes nações.
Segundo Marcos, está sendo construída uma articulação global pela juventude, e o Paraná, em especial Maringá, participará com representante e será muito beneficiada nesta construção.
MILHÕES DE JOVENS
A Comunidade Autônoma de Andalucia na Espanha possui 8 províncias e cerca de 2 milhões de jovens, representados neste conselho.
O Paraná tem mais de 3 milhões de jovens, com idade de 15 a 29 anos, que são representados pelo Conselho Estadual de Juventude.
NA POLÍTICA
Marcos Costa é filiado à Democracia Cristã. Ele também preside a Sociedade de Integração dos Estudantes Paranaenses (SIEP).
ELEIÇÃO NO DCE DA UEM
De Eduardo Lanza, jovem que é pré-candidato a vereador, recebo informações sobre a campanha para a eleição do DCE da UEM.
Pedi a ele links e informações sobre todas as chapas e recebi.
Naveguei pelas informações. São três chapas:
Chapa 1 – “Acelera UEM” (jovens sem muita militância política com posições mais liberais) - https://www.facebook.com/AceleraUEM/ - 1.916 curtidas.
Chapa 2 – “UEM Popular, com ideias” (com ligações com União da Juventude Comunista - PSTU) - https://www.facebook.com/uempopular/ - 301
Chapa 3 – “A UEM não vai embora” (com ligação com a Juventude do PT) - https://www.facebook.com/auemnaovaiemboraMovimento/ - 607
CAMPANHA QUENTE
Os membros da chapa “Acelera UEM” reclamam de ataques em que são taxados de racistas e transfóbicos. A chapa 2 e 3 publicaram notas de repúdio acusando a chapa 1, que, por sua vez, alega não ter conduta e nem defender qualquer tipo de intolerância.
A chapa 1 divulga vídeos que comprovam que não teve qualquer posição racista ou lgtbfóbica em recente debate entre as chapas. Enfim, intolerância não pode existir, mas denúncia sem provas também não.
A eleição será realizada no dia 21 de novembro. Vamos torcer para o debate se encaminhe para temas relevantes aos estudantes, seu Diretório Central e a universidade.
REFLEXÃO SOBRE A CONJUNTURA POLÍTICA E DE PODER NO PAÍS E NAS CIDADES
O advogado Rogério Calazans divulgou ontem, para o seu grupo, um vídeo, em que faz uma análise da conjuntura política brasileira e seus reflexos na política local.
O que o motivou foi uma nota de um dos partidos do "centrão".
Segundo ele, pela primeira vez um governo está enfrentando o "establishment", que ele define como "status de dominação". Ele avalia o poder de atuação da Rede Globo, opinando que ela tem influenciado gerações de acordo com os seus interesses, ditando costumes, interferindo na política, em todas as áreas. Segundo ele, agora, pela primeira vez, há um enfrentamento em relação a este status de dominação.
Em momento tão delicado, a nota de partido do "centrão" atacando o filho do presidente e o próprio presidente, demonstra o objetivo de voltar ao status de poder anterior.
Segundo Calazans, a volta ao status anterior é muito melhor para os partidos tradicionais, para os políticos de carreira, para quem se acostumou com as benesses do poder e não quer mudança nenhuma. Ele defende que todos fiquem atentos a estes movimentos, a esta tentativa de "volta ao passado", que aumenta muito a responsabilidade de todos, inclusive em Maringá e em relação ao quadro político local.
Importante que as pessoas se posicionem por mudanças reais, não pela volta de um tempo que interessa a uma rede de TV, aos bancos, ao PT, que ficou 14 anos no poder falando contra a Globo e contra os bancos, e os bancos nunca lucraram tanto como neste período. Segundo ele, pela primeira vez, há um movimento para acabar com a concentração bancária, com primeiras medidas ainda simples, mas que já mostram resultados.
O que está em jogo é a volta ao passado ou a construção de um status de poder, pedido por milhões de brasileiros nas ruas e nas urnas.
Ele lembra que a disputa nas cidades terá como ponto central o fortalecimento das mudanças ou a volta ao passado. Neste momento é preciso posições em favor das mudanças que libertem o país da dominação ideológica, política e econômica que tem o fundamento na concentração e monopólio de privilégios.
SEM AI5: FILHO SE DESCULPA, PRESIDENTE NÃO APROVA DECLARAÇÃO
O deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente da República, Jair Bolsonaro, disse ontem em entrevista que, se o quadro de ataques da esquerda se acentuar no Brasil, como no Chile, a responderá poderia ser um novo AI5.
A declaração motivou grande reação de partidos políticos, poderes da República, instituições democráticas e não ganhou apoio do presidente.
Assisti a entrevista, assisti à declaração de Bolsonaro sobre a fala do filho (dizendo que ele estava sonhando) e também vi o vídeo em que Eduardo Bolsonaro se desculpa e diz que a sua frase foi infeliz.
Estamos diante de um “escorregão verbal”, já admitido por Eduardo. Ele declarou se pudesse, refaria a frase sem a menção ao AI5.
Sobre o episódio, o advogado César Moreno escreveu ontem o seu twitter: “Tudo que é contra a Constituição e os direitos individuais não é sonho, é pesadelo”.
REPERCUSSÃO: DEPUTADO QUER REDUZIR DESPESAS DA ASSEMBLEIA
A imprensa do Paraná repercutiu a proposta do deputado estadual Homero Marchese (PROS), apresentada em forma de um substitutivo ao projeto de resolução 21/2019, que regulamenta o uso da verba de ressarcimento na Assembleia Legislativa do Paraná. A ideia é restringir ainda mais o uso do dinheiro - hoje fixado em R$ 31,4 mil - por parte dos parlamentares.
"A iniciativa da Mesa Executiva é boa. Mas é possível melhorar mais", opina. "Por exemplo: nunca concordei com o fato de poder acumular a verba de um mês para o seguinte. O substitutivo também proíbe a contratação de profissionais liberais de forma permanente, além de estabelecer outras questões, como um valor mais baixo para deputados que moram em Curitiba e não têm despesa com hospedagem", explica Homero.