22 de agosto, quinta-feira. Faltam 130 dias para o fim do ano.
Dia Internacional de Combate a Injustiça.
Dia do Internauta.
Quantos internautas somos hoje no Brasil? Em um ano 10 milhões de pessoas se integraram à internet, no Brasil. Hoje somos mais de 130 milhões de internautas no Brasis, ou seja, cerca de 70% da população, segundo o IBGE.
75% dos domicílios brasileiros tem acesso à internet.
A principal finalidade de acesso é enviar mensagens por aplicativos diferentes de e-mail, ou seja, redes sociais.
A área rural do país chegou a 41% dos domicílios, nas cidades a 80%.
O celular continua sendo o principal dispositivo para usar a internet, responsável por 98% dos acessos.
O número de domicílios que acessam a internet pela TV subiu para 16%.
O número de casas com computador e tablets continua caindo.
Assuntos na coluna de hoje:
- OUVINTE E INTERNAUTAS, OS MAIS IMPORTANTES
- 33 SENADORES CONTRA A LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE
- FAKE NEWS
- DICAS PARA IDENTIFICAR E EVITAR FAKE NEWS
- PROJETO SOBRE HABITAÇÃO FOI RETIRADO POR UMA SESSÃO
- ESTUDO MOSTRA BENEFÍCIOS A CURTO E LONGO PRAZO COM O VOE PARANÁ
OUVINTE E INTERNAUTAS, OS MAIS IMPORTANTES
A única razão importante para estarmos aqui na CBN são nossos ouvintes e internautas. Sem vocês não teria sentido estamos aqui.
Ontem recebi mensagens sobre o comentário. Todas as mensagens que recebo dos ouvintes e internautas são a prova de o dia valeu a pena, que estamos no debate, que existe convergência e também espaço para o contraditório.
A todos que ouvem pela rádio, no radinho, no carro, no celular, no computador, que leem a coluna no site da CBN Maringá ou no portal GMC, na Coluna Zona Livre, o abraço e o agradecimento.
O OUTRO LADO: 33 SENADORES CONTRA A LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE
Trinta e três senadores assinaram um manifesto pelo veto total ao projeto de lei do abuso de autoridade.
A proposta da lei é punir servidores públicos que agirem com a intenção de prejudicar alguém.
O senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) diz que o projeto aprovado pela Câmara compromete o combate à corrupção. Ele fez diversos pronunciamentos públicos onde foi radicalmente contra a lei e falou em nome dos demais 32 senadores que pediram voto total da lei ao presidente Jair Bolsonaro.
O presidente Jair Bolsonaro tem até o dia 5 de setembro para se manifestar.
FAKE NEWS
O volume de notícias falsas cresce a cada dia. Os conselhos com relação a elas pouco adiantam. Normalmente elas parecem reais e interessantes, muitas são bem organizadas, com fotos e argumentos que fazem sentido. No entanto estão a serviço de gente brincando, passando trote ou, o que é bem pior, auxiliando interesses de gente mal-intencionada.
Difícil saber as reais motivações das notícias falsas, que se espalham nas mensagens de WhatsApp, nos grupos, redes sociais e outros espaços.
Os prejuízos que elas causam são incalculáveis, expondo reputações de pessoas, empresas, organizações, governos e instituições.
Impressionante: Um estudo divulgado pelo Instituto de Internet da Universidade de Oxford concluiu que as fake news possuem um volume de compartilhamento até quatro vezes maior do que notícias e informações reais. A pesquisa, que analisou aproximadamente 580 mil postagens noticiosas em redes sociais e em sete idiomas, tomou como base eleições do Parlamento Europeu.
Segundo a Oxford, conteúdos falsos (que a instituição rotulou de “ideologicamente extremos, enganosas e informações com fatos incorretos”) e junk news (como os europeus referem-se a notícias falsas) são do tipo que encorajam a fobia em relação a temas voláteis, como religião e imigração.
DICAS PARA IDENTIFICAR E EVITAR FAKE NEWS
O Conselho Nacional de Justiça publicou em sua página no Facebook uma série de dicas para evitar que boatos se espalhem. São elas:
- Sempre ler a notícia inteira.
- Checar quem publicou a matéria.
- Conferir a data da publicação.
- Pesquisar a mesma informação em outras fontes.
- Não acreditar em tudo o que está na rede (internet).
- Desconfiar de notícias que tenham muitos adjetivos.
- Veja se há erros gramaticais (alguns são grosseiros).
- Não confie em links compartilhados por amigos e familiares – cheque!
É fundamental checar a veracidade das informações para não correr o risco de contribuir com a propagação de mentiras e boatos.
PROJETO SOBRE HABITAÇÃO FOI RETIRADO POR UMA SESSÃO
Os vereadores retiraram de pauta, por uma sessão, o Projeto de Lei 15290/2019, de autoria do Poder Executivo, que estabelece critérios para seleção de inscritos no Cadastro Municipal de Habitação para moradias de interesse social.
O projeto ganhou uma emenda modificativa do vereador Onivaldo Barris, que percebeu um erro no item III do artigo 2º. A lei cita a conformidade com a Lei Municipal 7.248/2006, que na verdade está revogada.
A Lei 7.248/2006 foi revogada pela Lei n. 10.732/2018, de autoria do vereador Onivaldo Barris, propondo a criação do Programa de Residências Inclusivas para pessoas com deficiência, com mobilidade reduzida e idosos.
O projeto voltará à pauta na sessão da próxima terça-feira, 27 de agosto.
ESTUDO MOSTRA BENEFÍCIOS DO VOE PARANÁ
A política de redução fiscal para o setor de aviação comercial implantada com o programa Voe Paraná trará efeitos positivos para o estado, a curto e longo prazo. É o que mostra uma projeção feita pelo economista João Ricardo Tonin, do gabinete do deputado estadual Homero Marchese (PROS).
O estudo Programa Voe Paraná: Simulação de Impactos Paraná revela que, de maneira geral, os estados que implementarem políticas de isenção fiscal para o querosene de aviação (QAV) obtêm efeitos positivos para indicadores como exportação, importação, PIB, investimento, emprego, e consumo das famílias e investimento do governo.
De acordo com o deputado, o programa, do modo que está construído, garantindo subsídios fiscais em troca da expansão da malha área é positivo.
Para o economista João Ricardo Tonin, autor da projeção, os benefícios tendem a atingir em especial os estados que adotarem isenções fiscais antes, aqueles que se posicionarem primeiro.
De acordo com o economista, pelo tamanho da sua infraestrutura aérea e por já ter operacionalizado o programa Stop Over, o estado de São Paulo tende a concentrar a maioria dos benefícios de isenção.
O estudo também aponta que a ampliação de uma tributação homogênea na aviação comercial do Sul e do Sudeste pode diluir os efeitos benéficos das medidas entre os diferentes estados. Neste caso, haverá ganho em alguns pontos e perda em outros. Mesmo nesse cenário, o quadro aponta ser favorável ao Paraná, avalia o economista.
A equipe técnica do deputado Homero Marchese já havia mostrado, em um estudo divulgado em abril, que entre 2014 e 2018 o Paraná teve queda no número de decolagens e aumento do preço da média da passagem, como consequência da elevação do ICMS cobrado sobre o QAV. No período o percentual cobrado chegou a 18%.
O estudo auxiliou o governo a formular o programa Voe Paraná, que reduz a alíquota de ICMS para até 7%, tendo como contrapartida a operacionalização de novas linhas regionais no estado. Segundo Homero “a aviação regional tem uma importância muito grande para o desenvolvimento econômico e social do estado e por esse motivo vamos continuar atentos para essa pauta”.