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Doenças que afetam milhares de pessoas no Brasil e no mundo, o mês de fevereiro é dedicado à conscientização sobre o lúpus e a fibromialgia. Embora os tratamentos médicos sejam essenciais para o manejo dessas condições, a nutrição também desempenha um papel importante na redução dos sintomas e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

O lúpus é uma doença autoimune em que o sistema imunológico ataca os próprios tecidos do corpo, causando inflamação em órgãos como pele, articulações, rins e coração. Os sintomas incluem dor nas articulações, fadiga intensa e erupções cutâneas. “Embora não tenha cura, uma alimentação adequada pode ajudar a controlar a inflamação e fortalecer o sistema imunológico”, diz a nutricionista Jessica Kozaka.

O ômega-3 é um exemplo de nutriente que pode auxiliar na redução da inflamação. Frutas e vegetais ricos em antioxidantes ajudam a proteger as células, enquanto grãos integrais contribuem para o controle da inflamação e do colesterol. A vitamina D, presente em alimentos como ovos e peixes, é essencial, pois sua deficiência pode agravar os sintomas do Lúpus, explica a nutricionista especialista em fisiologia e bioquímica da nutrição

A fibromialgia, por sua vez, é caracterizada por dor crônica nos músculos e tecidos moles, além de fadiga, distúrbios do sono e dificuldades cognitivas. Sua causa exata ainda é desconhecida, mas fatores como estresse, trauma físico ou emocional e predisposição genética podem estar relacionados ao seu surgimento. O magnésio, presente em alimentos como espinafre, abacate e amêndoas, é importante para o relaxamento muscular e alívio da dor. A vitamina D, que pode ser obtida de alimentos como ovos e cogumelos, além da exposição solar, é crucial para a saúde muscular e óssea. Já os ácidos graxos essenciais, como os ômega-3 e ômega-9, encontrados em peixes e azeite de oliva, ajudam no controle da inflamação e da dor. “A suplementação de nutrientes como vitamina D, magnésio ou ômega-3 pode ser indicada, sempre com o acompanhamento de um médico ou nutricionista”, explica a profissional.

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