No dia 1º de janeiro, após a posse dos 23 vereadores de Maringá, foram escolhidos os integrantes da Mesa Diretora do Legislativo municipal.
Os vereadores Cris Lauer e Daniel Malvezzi do Novo ficaram de fora.
No dia seguinte, em sessão especial, foram escolhidos os integrantes das comissões permanentes da Casa e do Conselho de Ética.
Mais uma vez os vereadores do Novo ficaram de fora.
Os 21 vereadores votaram entre eles e o nome de Cris Lauer e Daniel Malvezzi só foi citado por eles mesmos.
No dia, a vereadora Cris Lauer denunciou a existência de uma colinha em que os nomes já estavam pré-definidos.
A vereadora também questionou a legalidade da eleição, que segundo ela desrespeitava o Regimento Interno porque não permitia a participação proporcional de partidos ou blocos parlamentares. [ouça o áudio]
O mesmo argumento foi apresentado pelo partido Novo numa ação ajuizada contra 21 vereadores.
No processo, o partido pede a dissolução da Mesa Diretora e das comissões permanentes.
O presidente estadual do Novo, Lucas Santos, diz que há uma perseguição aos vereadores que são oposição à presidência da Câmara. [ouça o áudio]
A 1ª Vara da Fazenda Pública de Maringá indeferiu o pedido de liminar na ação do Novo.
Em nota, a Câmara informou que a decisão reafirma “a validade do Regimento Interno” e mantém os atos da Casa Legislativa.
A CBN tenta contato com a presidência da Câmara para comentar o assunto.