O capacete de oxigenação foi desenvolvido pela UEM no ano passado, desde então tem sido usado em pacientes do Hospital Universitário e de outras cidades que solicitaram o equipamento.
É um aparelho inovador, que contribui para a recuperação de pacientes com Covid-19 que apresentam quadros de gravidade moderada, aqueles que precisam de oxigênio, mas ainda não precisam de entubação. De acordo com os últimos dados do departamento, de 120 pacientes que utilizaram o equipamento, 60% não precisaram de entubação.
Até esta quarta-feira (31), a UEM já havia doado 110 capacetes para mais de 20 cidades da região de Maringá e também de São Paulo. E a procura dos municípios continua grande. O capacete foi adaptado por professores do curso de física da UEM, com orientação do professor do departamento de medicina Edson Arpini. Segundo o ele, a principal vantagem do capacete de oxigênio é que ele não é invasivo e tem apresentado bons resultados, além de demonstrar a importância da pesquisa nas universidades.
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Para conseguir fabricar os aparelhos por um valor menor de mercado, as doações por meio da Associação dos Amigos do Hospital Universitário (AAHU) auxiliam na confecção dos capacetes, o que permite as doações. Segundo o professor, a partir da próxima semana, todos os municípios que integram a 15ª Regional de Saúde vão receber o capacete. [ouça o áudio acima]
O professor celebra um avanço no projeto. Agora, há um sistema para utilização do equipamento sem um ventilador, o que vai beneficiar mais pacientes. [ouça o áudio acima]